Lendas e paisagens nas pontes do Recife
Palco de eventos culturais, turísticos e suas histórias são contada em peças de teatros e passeios na capital de Pernambuco
Adelmo Lucena
Publicação: 06/01/2025 03:00
Na quarta e última matéria sobre as pontes do Recife, o Diario de Pernambuco traz o impacto destas estruturas para o turismo da cidade. Cercada por rios, a “Veneza Brasileira” conta com diversas atrações turísticas que envolvem as principais pontes da cidade, indo de passeios de catamarã a percursos de bicicleta.
“As pontes são as marcas do Recife, que lhe renderam, lá no século XIX, o apelido de Veneza Americana ou de Veneza Brasileira. A importância das pontes para a modalidade na ligação de bairros está intrinsecamente ligada com o turismo, porque é nada mais do que o modo de ser recifense, o modo de como a paisagem foi moldada no entorno do rio e com essas pontes que vão surgindo do século XVII para cá”, afirma o gerente de inovação e roteiros turísticos na Prefeitura do Recife, Bráulio Moura.
Um dos principais passeios pelas pontes do Recife é feito através do Rio Capibaribe por um Catamarã, que sai do Cais de Santa Rita e passa pelas pontes Giratória, Maurício de Nassau, Manuel Buarque de Macedo, Princesa Isabel e Duarte Coelho. As histórias destas estruturas são contadas durante o percurso, que dura em torno de uma hora.
Durante o passeio, os guias turísticos recomendam que os visitantes façam um pedido toda vez que passem por baixo de uma ponte. Além disso, os turistas costumam bater palmas durante as passagens. O passeio é feito todos os dias às 11h, 16h e 20h, e aos domingos também às 14h30 e 17h30.
Como já citado em outras matérias do Diario, alguns barqueiros autônomos do Recife deixaram a profissão de pescador para trabalhar com turismo e falar sobre as histórias das pontes em seus passeios, que partem de pontos descentralizados, como o Parque da Jaqueira e o Jardim Baobá, ambos na Zona Norte da capital.
A Prefeitura do Recife conta com o projeto Olha! Recife, que tem como objetivo dar a recifenses e turistas a possibilidade de conhecer um pouco mais da história e cultura da cidade gratuitamente. Entre as atrações oferecidas está o passeio de catamarã, realizado sempre aos sábados.
“O Olha! Recife oferece roteiros gratuitos semanalmente para a população. A gente tem um um circuito de pontes e um circuito de cais, que é passando pelos principais cais e observando suas pontes. Nós temos, no roteiro, um passeio de bicicleta e de Catamarã. O Catamarã tem o passeio privado que acontece diariamente e a gente oferece ele de forma gratuita para a população”, detalha Bráulio Moura.
Para participar basta se inscrever pelo site www.olharecife.com.br. As inscrições abrem sempre nas quintas-feiras. Em períodos festivos, como Carnaval e São João, há passeios temáticos que proporcionam experiências únicas para os visitantes.
De acordo com Bráulio Moura, a Prefeitura do Recife planeja uma edição de passeio turístico pelas pontes da cidade com foco na corrida urbana, modalidade que está em alta.
“Já está na nossa programação uma uma edição desse passeio pelos pontos turísticos. A gente vai parando nas pontes com um guia que vai falar rapidamente a história daquela ponte e seguindo até completar cerca de 6 km de corrida”, complementa.
“Ponte do Galo”
A Ponte Duarte Coelho, que liga a Avenida Conde da Boa Vista e a Avenida Guararapes, abriga anualmente a estátua do Galo da Madrugada, um dos maiores símbolos do Carnaval pernambucano. Hoje, a imagem dela está atrelada ao maior bloco de carnaval do mundo e reúne milhares de foliões todos os anos.
“O Galo foi colocado, primeiro, no rio e depois subiu para a ponte. Desde então virou um ícone. A imagem está muito muito associada ao Carnaval do Recife. Acho que a primeira coisa que vem na cabeça das pessoas é o galo gigante em cima da ponte quando alguém cita o Carnaval do Recife”, destaca Bráulio Moura.
Ponte Maurício de Nassau
A Ponte Maurício de Nassau interliga os bairros do Recife e Santo Antônio e possui uma história curiosa em sua volta e que é contada até os dias de hoje. Antes de ser inaugurada, o Conde de Nassau divulgou para a população que faria um boi voar durante a abertura oficial da estrutura.
O objetivo era cobrar pedágio para as pessoas e conseguir um valor a fim de cobrir os prejuízos financeiros causados pela construção da ponte. No dia da inauguração, o Conde fez um boi empalhado passar de um lado da ponte para o outro.
A história é inspiração de uma peça de teatro realizada pela Prefeitura do Recife.
“Estamos fazendo há alguns anos o espetáculo de teatro ao ar livre no Marco Zero, no aniversário da cidade, contando um pouco da história do Boi Voador e da construção da Ponte Maurício de Nassau. São mais de 50 atores com roupa de época, utilizando os prédios históricos como cenário e há uma fonte cenográfica que é a Ponte Maurício de Nassau. À medida em que a peça vai se desenrolando, a ponte vai ficando pronta até a conclusão da obra com o boi voando”, pontua o gerente de inovação e roteiros turísticos.
“As pontes são as marcas do Recife, que lhe renderam, lá no século XIX, o apelido de Veneza Americana ou de Veneza Brasileira. A importância das pontes para a modalidade na ligação de bairros está intrinsecamente ligada com o turismo, porque é nada mais do que o modo de ser recifense, o modo de como a paisagem foi moldada no entorno do rio e com essas pontes que vão surgindo do século XVII para cá”, afirma o gerente de inovação e roteiros turísticos na Prefeitura do Recife, Bráulio Moura.
Um dos principais passeios pelas pontes do Recife é feito através do Rio Capibaribe por um Catamarã, que sai do Cais de Santa Rita e passa pelas pontes Giratória, Maurício de Nassau, Manuel Buarque de Macedo, Princesa Isabel e Duarte Coelho. As histórias destas estruturas são contadas durante o percurso, que dura em torno de uma hora.
Durante o passeio, os guias turísticos recomendam que os visitantes façam um pedido toda vez que passem por baixo de uma ponte. Além disso, os turistas costumam bater palmas durante as passagens. O passeio é feito todos os dias às 11h, 16h e 20h, e aos domingos também às 14h30 e 17h30.
Como já citado em outras matérias do Diario, alguns barqueiros autônomos do Recife deixaram a profissão de pescador para trabalhar com turismo e falar sobre as histórias das pontes em seus passeios, que partem de pontos descentralizados, como o Parque da Jaqueira e o Jardim Baobá, ambos na Zona Norte da capital.
A Prefeitura do Recife conta com o projeto Olha! Recife, que tem como objetivo dar a recifenses e turistas a possibilidade de conhecer um pouco mais da história e cultura da cidade gratuitamente. Entre as atrações oferecidas está o passeio de catamarã, realizado sempre aos sábados.
“O Olha! Recife oferece roteiros gratuitos semanalmente para a população. A gente tem um um circuito de pontes e um circuito de cais, que é passando pelos principais cais e observando suas pontes. Nós temos, no roteiro, um passeio de bicicleta e de Catamarã. O Catamarã tem o passeio privado que acontece diariamente e a gente oferece ele de forma gratuita para a população”, detalha Bráulio Moura.
Para participar basta se inscrever pelo site www.olharecife.com.br. As inscrições abrem sempre nas quintas-feiras. Em períodos festivos, como Carnaval e São João, há passeios temáticos que proporcionam experiências únicas para os visitantes.
De acordo com Bráulio Moura, a Prefeitura do Recife planeja uma edição de passeio turístico pelas pontes da cidade com foco na corrida urbana, modalidade que está em alta.
“Já está na nossa programação uma uma edição desse passeio pelos pontos turísticos. A gente vai parando nas pontes com um guia que vai falar rapidamente a história daquela ponte e seguindo até completar cerca de 6 km de corrida”, complementa.
“Ponte do Galo”
A Ponte Duarte Coelho, que liga a Avenida Conde da Boa Vista e a Avenida Guararapes, abriga anualmente a estátua do Galo da Madrugada, um dos maiores símbolos do Carnaval pernambucano. Hoje, a imagem dela está atrelada ao maior bloco de carnaval do mundo e reúne milhares de foliões todos os anos.
“O Galo foi colocado, primeiro, no rio e depois subiu para a ponte. Desde então virou um ícone. A imagem está muito muito associada ao Carnaval do Recife. Acho que a primeira coisa que vem na cabeça das pessoas é o galo gigante em cima da ponte quando alguém cita o Carnaval do Recife”, destaca Bráulio Moura.
Ponte Maurício de Nassau
A Ponte Maurício de Nassau interliga os bairros do Recife e Santo Antônio e possui uma história curiosa em sua volta e que é contada até os dias de hoje. Antes de ser inaugurada, o Conde de Nassau divulgou para a população que faria um boi voar durante a abertura oficial da estrutura.
O objetivo era cobrar pedágio para as pessoas e conseguir um valor a fim de cobrir os prejuízos financeiros causados pela construção da ponte. No dia da inauguração, o Conde fez um boi empalhado passar de um lado da ponte para o outro.
A história é inspiração de uma peça de teatro realizada pela Prefeitura do Recife.
“Estamos fazendo há alguns anos o espetáculo de teatro ao ar livre no Marco Zero, no aniversário da cidade, contando um pouco da história do Boi Voador e da construção da Ponte Maurício de Nassau. São mais de 50 atores com roupa de época, utilizando os prédios históricos como cenário e há uma fonte cenográfica que é a Ponte Maurício de Nassau. À medida em que a peça vai se desenrolando, a ponte vai ficando pronta até a conclusão da obra com o boi voando”, pontua o gerente de inovação e roteiros turísticos.