Mortalidade diminui, mas a luta não
Números mostram que assassinatos de transexuais e travestis caíram em 2024, mas o Brasil ainda é o país que mais mata esse público
MAREU ARAÚJO
Publicação: 30/01/2025 03:00
O dossiê Assassinatos e Violências Contra Travestis e Transexuais Brasileiras em 2024, divulgado nesta semana pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), 122 pessoas trans e travestis foram assassinadas no Brasil em 2024. Em Pernambuco foram oito. Em comparação com 2023, quando 145 pessoas trans foram mortas, houve uma queda de 16%. Mas não é suficiente para tirar o Brasil do topo da lista, pelo 16º ano consecutivo, como o país que mais assassina pessoas trans no mundo. Ontem, Dia da Visibilidade Trans, o Diario de Pernambuco ouviu pessoas dessa comunidade, que falaram sobre suas vidas e perspectivas.
Chopelly Santos dedica sua vida ao ativismo e à luta por políticas públicas. Nascida em Limoeiro, no Agreste, em 2022 a ativista e técnica em enfermagem foi a primeira mulher trans a receber o título de Cidadã do Recife.
Atualmente, ela é vice-presidenta da ANTRA (Associação Nacional de Travestis e Transexuais), mas, antes disso, foi presidenta da Amotrans (Articulação e Movimento para Travestis e Transexuais de Pernambuco), a primeira instituição em Pernambuco a desenvolver políticas específicas para travestis e transexuais, promovendo diálogos com o governo e facilitando a inserção de pessoas trans no mercado de trabalho.
Chopelly afirmou que os ambulatórios para pessoas transexuais e LGBTs são um grande avanço para essa população. “Os avanços da política pública, da aceitação de pessoas trans e o fato de elas estarem, cada vez mais, em locais de poder são uma vitória.”
Ex-deputada estadual, primeira advogada transexual do Estado e vice-presidenta da Comissão da Verdade sobre a Escravidão Negra da OAB de Pernambuco, Robeyoncé Lima, assim como Chopelly, é ativista. Ela entende como uma grande vitória para sua vida e para toda a comunidade, “o enfrentamento da transfobia pelos meios jurídicos legais, no sentido de que a pessoa que cometeu qualquer transfobia ou LGBTQIA+fobia será responsabilizada do mesmo jeito que a pessoa que comete racismo”.
Robeyoncé foi coodeputada do Coletivo Juntas em 2018. Em 2022, se candidatou a deputada federal e obteve cerca de 80 mil votos, mas não foi eleita em razão do quociente eleitoral.
A advogada acredita que é necessário um trabalho de sensibilização e educação em relação à diversidade de gênero para que as pessoas entendam e compreendam a respeito da diversidade.
“É importante que haja uma continuidade desses debates e dessas discussões. Essa pauta é um debate que fala sobre vidas”, finalizou.
Chopelly Santos dedica sua vida ao ativismo e à luta por políticas públicas. Nascida em Limoeiro, no Agreste, em 2022 a ativista e técnica em enfermagem foi a primeira mulher trans a receber o título de Cidadã do Recife.
Atualmente, ela é vice-presidenta da ANTRA (Associação Nacional de Travestis e Transexuais), mas, antes disso, foi presidenta da Amotrans (Articulação e Movimento para Travestis e Transexuais de Pernambuco), a primeira instituição em Pernambuco a desenvolver políticas específicas para travestis e transexuais, promovendo diálogos com o governo e facilitando a inserção de pessoas trans no mercado de trabalho.
Chopelly afirmou que os ambulatórios para pessoas transexuais e LGBTs são um grande avanço para essa população. “Os avanços da política pública, da aceitação de pessoas trans e o fato de elas estarem, cada vez mais, em locais de poder são uma vitória.”
Ex-deputada estadual, primeira advogada transexual do Estado e vice-presidenta da Comissão da Verdade sobre a Escravidão Negra da OAB de Pernambuco, Robeyoncé Lima, assim como Chopelly, é ativista. Ela entende como uma grande vitória para sua vida e para toda a comunidade, “o enfrentamento da transfobia pelos meios jurídicos legais, no sentido de que a pessoa que cometeu qualquer transfobia ou LGBTQIA+fobia será responsabilizada do mesmo jeito que a pessoa que comete racismo”.
Robeyoncé foi coodeputada do Coletivo Juntas em 2018. Em 2022, se candidatou a deputada federal e obteve cerca de 80 mil votos, mas não foi eleita em razão do quociente eleitoral.
A advogada acredita que é necessário um trabalho de sensibilização e educação em relação à diversidade de gênero para que as pessoas entendam e compreendam a respeito da diversidade.
“É importante que haja uma continuidade desses debates e dessas discussões. Essa pauta é um debate que fala sobre vidas”, finalizou.