Chaves explica como os exames ajudam os pacientes

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o número de novos casos de câncer de próstata no Brasil, entre 2023 e 2025, foi de 71.730, posicionando-o como o tipo mais comum entre os homens (excluindo os tumores de pele não melanoma). O diagnóstico dessa doença só pode ser efetivado após a biópsia prostática, mas, antes de chegar nessa etapa, são realizados diversos exames complementares que servem para guiar o médico em sua análise: o exame laboratorial que quantifica o PSA (antígeno prostático específico) no sangue, o exame de toque retal e, mais recentemente e com grande relevância, a ressonância magnética multiparamétrica da próstata (RM-PM).

Apesar de ser semelhante à ressonância magnética convencional, a RM-PM utiliza-se de sequências adicionais de “difusão e perfusão” que auxiliam na avaliação das características das lesões observadas, tornando a eventual biópsia mais precisa. O médico radiologista do Hospital Jayme da Fonte, Jorge Chaves, comenta essa particularidade. “As ressonâncias de uma forma geral avaliam basicamente a anatomia das estruturas. Com a incorporação dessas sequências que chamamos de “funcionais”, nós conseguimos apreciar as características da estrutura que estamos avaliando para além da morfologia. A partir das informações, conseguimos inferir sobre as características da celularidade destas lesões,  aumentando a assertividade do método na distinção entre lesões malignas ou benignas”.

A RM-PM não é importante somente na identificação de focos de câncer, mas também na realização do acompanhamento de pessoas já diagnosticadas ou mesmo que já fizeram a retirada do órgão. E, apesar de não ser essencial para o diagnóstico dos tumores, o especialista destaca que este exame permite diagnósticos precoces e reduz a quantidade de biópsias necessárias e suas complicações, uma vez que, com a orientação da ressonância, o médico que realizará a biópsia tem maior firmeza na coleta dos materiais.

Saúde do homem
Um outro exame de imagem relevante para a população masculina é a ultrassonografia peniana com doppler para a investigação da disfunção erétil. Muitos homens, quando atingem certa idade, se queixam de dificuldades em manter uma ereção de qualidade por tempo suficiente para a realização da relação sexual. A ultrassonografia peniana atrelada ao estudo doppler é utilizada para investigar os vasos sanguíneos e o fluxo sanguíneo, além de avaliar a existência de alterações morfológicas penianas, a exemplo da doença de Peyronie.

Referência no Polo Médico do Recife, o Hospital Jayme da Fonte é um moderno complexo hospitalar, com mais de 200 leitos, UTIs completas e certificadas, e serviços de urgência e emergência 24h, com atendimento a diversos convênios, entre eles o TRT6 Saúde, GEAP, Cassi. Dispõe, ainda, de um completo centro de diagnóstico por imagem e uma rede ambulatorial com diversas especialidades.