FELIPE RESK
Publicação: 13/08/2025 03:00
Falta de laudos periciais tem travado o andamento da ação criminal contra o delegado Luiz Alberto Braga de Queiroz, de 37 anos, acusado de balear por ciúmes o ambulante Emmanuel Pedro Gonçalves Apory, de 26, durante uma festa em Fernando de Noronha, em 5 de maio. A vítima precisou amputar a perna.
Em junho, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) denunciou o delegado por tentativa de homicídio doloso, por motivo fútil e sem chance de defesa para a vítima, além de omissão de socorro. Já o acusado alega ter agido em legítima defesa.
Passados dois meses da denúncia, no entanto, o delegado ainda não apresentou resposta formal à acusação. Segundo os advogados, o motivo é que algumas perícias, como a análise de conteúdo de câmeras de segurança, seriam indispensáveis para a defesa e ainda não ficaram prontas.
De acordo com o inquérito, o delegado “iniciou o confronto buscando intimidar e desmoralizar o oponente, deslocando-o energicamente para um canto, estapeando o seu peito e apontando o dedo no seu rosto”, relata a denúncia. A investigação concluiu que a ação provocou uma “reação física da vítima, que teria sido usada como justificativa para legitimar a agressão”.
Em junho, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) denunciou o delegado por tentativa de homicídio doloso, por motivo fútil e sem chance de defesa para a vítima, além de omissão de socorro. Já o acusado alega ter agido em legítima defesa.
Passados dois meses da denúncia, no entanto, o delegado ainda não apresentou resposta formal à acusação. Segundo os advogados, o motivo é que algumas perícias, como a análise de conteúdo de câmeras de segurança, seriam indispensáveis para a defesa e ainda não ficaram prontas.
De acordo com o inquérito, o delegado “iniciou o confronto buscando intimidar e desmoralizar o oponente, deslocando-o energicamente para um canto, estapeando o seu peito e apontando o dedo no seu rosto”, relata a denúncia. A investigação concluiu que a ação provocou uma “reação física da vítima, que teria sido usada como justificativa para legitimar a agressão”.