SDS: DNA para localizar desaparecidos
Pernambuco iniciou participação em campanha nacional com este fim. Estado tem média diária de sete pessoas desaparecidas em 2025
Bartô leonel
Publicação: 07/08/2025 03:00
Com uma média diária de sete pessoas desaparecidas no primeiro semestre de 2025, Pernambuco iniciou sua participação na 3ª edição da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, lançada na última terça-feira (5). A ideia é incentivar familiares de pessoas desaparecidas a doarem material genético, que será comparado com perfis armazenados nos bancos estaduais e no Banco Nacional de Perfis Genéticos.
De acordo com dados da Secretária de Defesa Social (SDS), Pernambuco chegou ao total de 1.359 casos de pessoas desaparecida, durante os primeiros seis meses deste ano . Em 2024, houve o registro de 2.909 ocorrências. Segundo a delegada titular da Delegacia de Desaparecidos e Proteção à Pessoa (DDPP/DHPP), Tereza Nogueira, qualquer dados para fins de investigação, independente de mais ou menos casos, são considerados preocupantes e têm a atenção total da polícia.
"Os dados para permitir a investigação merecem toda a nossa atenção. Não importa se houve aumento ou não, de um ano para o outro. O empenho da Polícia Civil na busca pela identificação e localização de pessoas desaparecidas, vivas ou falecidas, é o mesmo, independentemente dos números, afirmou a delegada.
Segundo ela, é importante ressaltar que, muitas vezes, o desaparecimento de pessoas não tem nenhuma natureza criminosa. "Além disso, muitas vezes existe a demora no registro e algumas pessoas acabam sendo encontradas. Com isso, as famílias não procuram mais ajuda da polícia, explicou Tereza.
PAÍS
No Brasil, segundo dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, foram registradas mais de 73 mil ocorrências de pessoas desaparecidas em 2024, o que corresponde a uma média de 219 pessoas por dia. De acordo com o gestor do Instituto de Genética Forense Eduardo Campos (IGFEC), Jeyzon Valeriano, a campanha, que seguirá até o dia 15 de agosto, tem um papel importante para identificar pessoas que foram encontradas mortas, mas também para a localização de pessoas vivas que estão hospitalizadas, que estão perdidas com transtornos mentais.
"A importância da campanha é gigante, porque muitas vezes o exame de DNA possibilita localizar pessoas vivas que estão perdidas, com algum transtorno mental, pessoas que estão hospitalizadas, em coma, mas também para identificar pessoas mortas que são encontradas sem nenhuma identidade. Sabemos que essa questão de desaparecimento é uma coisa delicada para a família, mas elas não estão sozinhas", ressaltou.
Em 2025, até o momento, 19 pessoas desaparecidas foram localizadas no estado, utilizando dados do Banco de Perfis Genéticos de Pernambuco. No ano passado, 51 pessoas foram encontradas. Durante a campanha, cinco pessoas do estado foram encontradas. "Temos um caso muito interessante que envolveu a identificação de uma pessoa que tinha desaparecido aqui em Pernambuco e que foi encontrada na Paraíba. Isso mostra que existe o cruzamento de dados com outros estados", explicou Jeyzon Valeriano.
De acordo com dados da Secretária de Defesa Social (SDS), Pernambuco chegou ao total de 1.359 casos de pessoas desaparecida, durante os primeiros seis meses deste ano . Em 2024, houve o registro de 2.909 ocorrências. Segundo a delegada titular da Delegacia de Desaparecidos e Proteção à Pessoa (DDPP/DHPP), Tereza Nogueira, qualquer dados para fins de investigação, independente de mais ou menos casos, são considerados preocupantes e têm a atenção total da polícia.
"Os dados para permitir a investigação merecem toda a nossa atenção. Não importa se houve aumento ou não, de um ano para o outro. O empenho da Polícia Civil na busca pela identificação e localização de pessoas desaparecidas, vivas ou falecidas, é o mesmo, independentemente dos números, afirmou a delegada.
Segundo ela, é importante ressaltar que, muitas vezes, o desaparecimento de pessoas não tem nenhuma natureza criminosa. "Além disso, muitas vezes existe a demora no registro e algumas pessoas acabam sendo encontradas. Com isso, as famílias não procuram mais ajuda da polícia, explicou Tereza.
PAÍS
No Brasil, segundo dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, foram registradas mais de 73 mil ocorrências de pessoas desaparecidas em 2024, o que corresponde a uma média de 219 pessoas por dia. De acordo com o gestor do Instituto de Genética Forense Eduardo Campos (IGFEC), Jeyzon Valeriano, a campanha, que seguirá até o dia 15 de agosto, tem um papel importante para identificar pessoas que foram encontradas mortas, mas também para a localização de pessoas vivas que estão hospitalizadas, que estão perdidas com transtornos mentais.
"A importância da campanha é gigante, porque muitas vezes o exame de DNA possibilita localizar pessoas vivas que estão perdidas, com algum transtorno mental, pessoas que estão hospitalizadas, em coma, mas também para identificar pessoas mortas que são encontradas sem nenhuma identidade. Sabemos que essa questão de desaparecimento é uma coisa delicada para a família, mas elas não estão sozinhas", ressaltou.
Em 2025, até o momento, 19 pessoas desaparecidas foram localizadas no estado, utilizando dados do Banco de Perfis Genéticos de Pernambuco. No ano passado, 51 pessoas foram encontradas. Durante a campanha, cinco pessoas do estado foram encontradas. "Temos um caso muito interessante que envolveu a identificação de uma pessoa que tinha desaparecido aqui em Pernambuco e que foi encontrada na Paraíba. Isso mostra que existe o cruzamento de dados com outros estados", explicou Jeyzon Valeriano.