O baile mais dançante Seu Jorge e o Conjuntão Pesadão se apresentam amanhã à noite, no Itaipava Catorze

Caio Ponciano
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Publicação: 24/05/2018 09:00

Após realizar uma bem-sucedida turnê nos Estados Unidos, no Canadá e em países da Europa, o multifacetado Seu Jorge volta ao Brasil com o show que ele afirma ser “o baile mais dançante do país”. O artista, nascido em Belford Roxo, no Rio de Janeiro, desembarca amanhã no Recife para uma apresentação no Itaipava Catorze, localizado nos Armazéns do Porto, no Recife Antigo. Com abertura da banda recifense Papaninfa, o evento começa a partir das 22h e os ingressos custam R$ 75 (meia), R$ 85 (social) e R$ 150 (inteira), à venda nas lojas Chilli Beans, Ingresso Prime, Ticket Folia ou através do site Bilheteria Digital.

No palco, Seu Jorge estará acompanhado pelo Conjuntão Pesadão, formado por Adriano Trindade (bateria), Fernando Vidal (guitarra), Sidão Santos (baixo), Rodrigo Tavares (teclados), Pretinho da Serrinha (percussão) e o trio de metais Edy Trombone (trombone), Paulinho Viveiro (trompete) e Fernando Bastos (saxofone). Eles prometem tocar clássicos dos 21 anos de carreira do artista, como Mina do condomínio, Amiga da minha mulher, Burguesinha, Tive razão, entre outros. Além dos sucessos, o público vai conhecer Shock, novo single do cantor, previsto para ser lançado este mês. “Essa música veio através de parceiros baianos, que eu já estava querendo trabalhar há um tempo. Ela traz uma musicalidade muito presente na Bahia que, muitas vezes, não é difundida no Sudeste. A gente misturou também o carimbó com outros ritmos nordestinos. Estou bastante empolgado para divulgá-la”, adianta Seu Jorge, em entrevista ao Viver.

Shock é apenas uma das apostas do músico para 2018. Ao longo do ano, ele pretende lançar outras canções em plataformas de streaming. “Eu percebo que se tornou mais acessível para o público receber um trabalho no formato digital. Um projeto especial com quatro ou cinco músicas é muito mais atrativo do que um disco inteiro. Então, apesar de eu ainda gostar muito de um CD conceitual com 15 faixas e um tema específico, jamais deixaria de experimentar outros formatos”, garante.

Desde muito cedo, o ex-morador de rua já frequentava bailes e rodas de samba cariocas, o que culminou em um flerte com esse ritmo brasileiro durante toda a carreira. Em 2001, Seu Jorge lançou o seu primeiro disco solo, chamado Samba esporte fino, e despontou com a música Carolina. Logo depois, ele realizou o projeto de samba de partido alto Caatinga de swing. “O samba não pode acabar, é o orgulho do nosso país. Ele está inserido na vida e na essência do brasileiro”, crava.

Além de cantor, compositor e multi-instrumentista, Jorge Mário conta com mais de 22 filmes no currículo. Neste ano, ele interpreta Carlos Marighella, guerrilheiro baiano, morto em uma emboscada policial nos anos 1960. “Cantar e atuar são coisas diferentes e que acontecem em tempos diferentes. Cabe a nós estarmos dispostos a atender aquilo que o papel pede”, conclui.