Experiência sobrenatural nas filmagens

Publicação: 03/09/2018 03:00

“Meu Deus, estou na Transilvânia, fazendo um filme de horror, isso é perfeito”, recorda o diretor sobre os pensamentos ao começar as filmagens de A freira, justamente naquele que é, provavelmente, o cenário mais famoso do gênero, lar do Drácula. “Foi um sonho realizado”, acrescenta Corin Hardy, risonho. A paixão pelo gênero é de longa data e ele fez as primeiras incursões pelo gênero aos 12 anos, dirigindo produções em Super-8, ao lado de amigos do colégio, em filmes que geralmente envolviam boas doses de violência, zumbis, lobisomens e outros monstros.

A despeito da empolgação, o diretor passou por uma experiência inusitada. Na entrevista, Hardy relatou um acontecimento que, até agora, não encontrou explicação. “Eu nunca acreditei da possibilidade de outras entidades existirem, eu acredito no que posso ver, vivenciar, tocar. Você pode me chamar de cético, mas durante as filmagens, eu tive uma experiência real, genuinamente a primeira experiência sobrenatural que já tive”, conta.

“Eu estava em uma construção realmente antiga, uma fortaleza”, recorda, sobre a gravação de uma das cenas, em um ambiente “profundo e sombrio, com um corredor de 60 metros”. Em dado momento, o diretor entrou em uma das salas onde estavam seus monitores, viu, em uma área escura, duas pessoas que acreditou serem membros da equipe, e ficou atento acompanhando as telas. “Depois de meia hora, quando terminamos a gravação, notei que a sala estava vazia”, acrescenta, dizendo que de onde estava, ninguém poderia sair sem ser visto. Hardy ressalta que, apesar de ter “sentido a presença deles”, prefere acreditar que a visão tenha sido resultado de algum fenômeno óptico.