Crítica social com acidez e "greia"
A dupla mineira de rap Hot e Oreia levará ao palco do festival Rec-Beat músicas de conteúdo forte embaladas com rimas inteligentes e engraçadas
ANDRÉ SANTA ROSA
andre.rosa@diariodepernambuco.com.br
Publicação: 21/01/2020 03:00
“Vocês já sabem o que significa greia?”, perguntei aos mineiros Hot e Oreia. Mesmo eles desconhecendo a expressão típica do vocabulário nordestino - que logo tratei de apresentar -, talvez não exista palavra melhor para definir a dupla. Ambos mesclam com maestria o humor e a acidez da crítica social e são a nova atração anunciada para o Rec-Beat 2020. O festival chega à 25ª edição, de 22 a 25 de fevereiro, no Cais da Alfândega, Bairro do Recife, como vanguarda na aposta de novos artistas e sonoridades durante o carnaval.
Mário Apocalypse (Hot) e Gustavo Aguiar (Oreia) se conheceram através do Duelo de MCs, que há dez anos é realizado no Viaduto Santa Tereza, em Belo Horizonte. A partir da vivência da arte de rua, os dois se tornaram amigos e colaboradores constantes por muito tempo, formando o coletivo DV Tribo, grupo que tinha como integrantes artistas como Djonga, Clara Lima e FBC. Ano passado, já firmados como um duo de rap, que nega o título de rappers, lançaram o disco de estreia, Rap de massagem. Em entrevista ao Viver, a dupla fala sobre a carreira.
Rec-Beat
Quando foi criado, em 1993, o Rec-Beat tinha como intenção ser uma festa itinerante, que apresentava os novos sons de uma cidade em plena efervescência e criação cultural. O evento manteve a tradição, tornou-se palco de novos artistas e celebração de nomes já consagrados. Para Antonio Gutierrez, criador do festival, uma das maiores conquistas foi manter a qualidade e posição de espaço de experimentação. “A nossa maior satisfação é se manter intacto. Manter frescor, rigor e encontro de bandas novas com a tradição. Chegar nesse estágio com o festival pulsando é o maior motivo de comemoração. É um festival que não envelheceu, pois estamos sempre na vanguarda.” O Rec-Beat recebeu artistas da cena local logo no início como Mundo Livre S/A, Eddie, Nação Zumbi e Cordel do Fogo Encantado, além de nomes de dentro e fora do Brasil. “O conteúdo é sempre um recorte do que achamos mais interessante”, diz Gutierrez.
Mário Apocalypse (Hot) e Gustavo Aguiar (Oreia) se conheceram através do Duelo de MCs, que há dez anos é realizado no Viaduto Santa Tereza, em Belo Horizonte. A partir da vivência da arte de rua, os dois se tornaram amigos e colaboradores constantes por muito tempo, formando o coletivo DV Tribo, grupo que tinha como integrantes artistas como Djonga, Clara Lima e FBC. Ano passado, já firmados como um duo de rap, que nega o título de rappers, lançaram o disco de estreia, Rap de massagem. Em entrevista ao Viver, a dupla fala sobre a carreira.
Rec-Beat
Quando foi criado, em 1993, o Rec-Beat tinha como intenção ser uma festa itinerante, que apresentava os novos sons de uma cidade em plena efervescência e criação cultural. O evento manteve a tradição, tornou-se palco de novos artistas e celebração de nomes já consagrados. Para Antonio Gutierrez, criador do festival, uma das maiores conquistas foi manter a qualidade e posição de espaço de experimentação. “A nossa maior satisfação é se manter intacto. Manter frescor, rigor e encontro de bandas novas com a tradição. Chegar nesse estágio com o festival pulsando é o maior motivo de comemoração. É um festival que não envelheceu, pois estamos sempre na vanguarda.” O Rec-Beat recebeu artistas da cena local logo no início como Mundo Livre S/A, Eddie, Nação Zumbi e Cordel do Fogo Encantado, além de nomes de dentro e fora do Brasil. “O conteúdo é sempre um recorte do que achamos mais interessante”, diz Gutierrez.
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Entrevista - Hot e Oreia // MCs