Filhos de estrelas unem as forças
Fran e Chico Chico, filhos das cantoras Preta Gil e Cássia Eller, lançam Onde?, álbum com seis regravações e uma inédita, intitulada Ninguém
Adriana Izel
Do Correio Braziliense
Publicação: 25/12/2020 03:00
Um encontro entre duas árvores genealógicas da música brasileira. É assim a melhor forma de definir a junção entre os cantores e compositores Fran, neto de Gilberto Gil e filho de Preta Gil, e Chico Chico, filho de Cássia Eller, no álbum Onde?. Essa é a primeira vez que dois trabalham juntos, repetindo um encontro que aconteceu anos atrás quando Cássia e Gilberto gravaram juntos o medley Fiz o que pude/Chororô, no álbum Relicário, lançado em 2011.
Amigos de longa data, a ideia de trabalharem juntos veio na quarentena e ocorreu graças ao produtor Ivan Cavazza. Inicialmente, a dupla gravaria só uma faixa para uma rede social, mas ao perceberem os elos musicais entre si, mesmo em carreiras tão distintas, resolveram prolongar a parceria em um disco.
O material é composto por sete faixas, sendo apenas uma inédita, Ninguém, escrita pelos dois. As demais são regravações de músicas de compositores importantes do cancioneiro brasileiro. De Itamar Assumpção estão duas faixas: Nega música e Isso não vai ficar assim. A dupla dá novas interpretações a músicas de Edson Gomes (Árvore), Luis Melodia (Veleiro azul, em parceria com Rubia) e Gilberto Gil (Procissão). “Passamos tardes e tardes escutando discos até que chegamos a esse repertório de seis músicas”, conta Fran em entrevista ao Correio.
Ele diz que o projeto presta uma homenagem e traz de volta as composições de artistas relevantes da música brasileira, que ambos gostam e que refletem a atmosfera rebelde dos anos 1970 e 1980. “Acabamos conectando as coisas e criando uma história, tanto no que diz respeito às canções e às letras, quanto na sonoridade do disco. A unidade pintou através das canções”, conta. Além dos escolhidos para sem revisitados, Fran e Chico Chico ouviram Jards Macalé, Jorge Ben, Chico César e Novos Baianos. “A lista foi grande”, lembra.
Para arrematar o projeto faltava uma canção dos dois. Assim surgiu Ninguém, escrita por Fran e Chico Chico. “Ninguém acabou se tornando numa faixa muito importante para gente e pro disco. Criou um contexto, trouxe um sentido maior. É uma canção nossa e que conversa com as outras do álbum.”
Amigos de longa data, a ideia de trabalharem juntos veio na quarentena e ocorreu graças ao produtor Ivan Cavazza. Inicialmente, a dupla gravaria só uma faixa para uma rede social, mas ao perceberem os elos musicais entre si, mesmo em carreiras tão distintas, resolveram prolongar a parceria em um disco.
O material é composto por sete faixas, sendo apenas uma inédita, Ninguém, escrita pelos dois. As demais são regravações de músicas de compositores importantes do cancioneiro brasileiro. De Itamar Assumpção estão duas faixas: Nega música e Isso não vai ficar assim. A dupla dá novas interpretações a músicas de Edson Gomes (Árvore), Luis Melodia (Veleiro azul, em parceria com Rubia) e Gilberto Gil (Procissão). “Passamos tardes e tardes escutando discos até que chegamos a esse repertório de seis músicas”, conta Fran em entrevista ao Correio.
Ele diz que o projeto presta uma homenagem e traz de volta as composições de artistas relevantes da música brasileira, que ambos gostam e que refletem a atmosfera rebelde dos anos 1970 e 1980. “Acabamos conectando as coisas e criando uma história, tanto no que diz respeito às canções e às letras, quanto na sonoridade do disco. A unidade pintou através das canções”, conta. Além dos escolhidos para sem revisitados, Fran e Chico Chico ouviram Jards Macalé, Jorge Ben, Chico César e Novos Baianos. “A lista foi grande”, lembra.
Para arrematar o projeto faltava uma canção dos dois. Assim surgiu Ninguém, escrita por Fran e Chico Chico. “Ninguém acabou se tornando numa faixa muito importante para gente e pro disco. Criou um contexto, trouxe um sentido maior. É uma canção nossa e que conversa com as outras do álbum.”