Na vibe do Trap
Chegando ao Recife para o maior festival de um dos gêneros mais populares atualmente, Xamã revela ao Viver as suas pulsões e adaptações criativas
André Guerra
andre.guerra@diariodepernambuco.com.br
Publicação: 21/04/2023 06:30
Com nova edição que chega trazendo dois dias de festa e mais de 20 atrações, o Recife Trap Festival, amplamente considerado o maior festival do gênero no Brasil, vai começar a movimentar a cidade a partir de hoje e segue até amanhã, na área externa do Centro de Convenções. Contando com dois palcos para receber alguns dos maiores nomes de um dos ritmos musicais mais em alta da atualidade, o evento será comandado na sexta-feira por L7nnon, Teto, Matuê, Hungria, Costa Gold, Cabelinho, Filipe Ret, Tz da Coronel, Mc Daniel e DelaCruz, enquanto, no sábado, estarão presentes Xamã, Major RD, Poze do Rodo, Orochi, Chefin, Oruam, Bin, Maneirinho, Sidoka, Ryan SP, Hyperanhas e KayBlack.
Os ingressos custam R (frontstage), R (open bar) e R (Área Lounge Sounds), na sexta. Já no sábado, o frontstage custa R$ 130, enquanto o setor open bar fica por R$ 220 e R$ 280 (Área Lounge Sounds). Para o público que deseja curtir os dois dias, o festival conta com o ingresso Casadinha, custam R$ 210 (front), R$ 360 (open bar) e R$ 500 (Área Lounge Sounds), os dois dias.
Uma das figuras mais importantes da cena do Trap brasileiro é o multiartista carioca Xamã, que já acumula três álbuns, lançados ao longo dos últimos cinco anos, e fez parcerias marcantes com nomes como Luísa Sonza, Gloria Goove e Marília Mendonça, ficando entre os mais populares das plataformas digitais com o hit “Malvadão 3”, lançado em dezembro de 2021. Em conversa com o Viver, o rapper discutiu um pouco sobre sua carreira e sobre pulsões criativas do mundo do estilo musical.
ENTREVISTA - Xamã // multiartista
“Sonhei muito com esse momento de ver o meu som impactando pessoas”
Quais as principais mudanças – se elas aconteceram tanto assim – que esse período pandêmico proporcionou às suas letras?
A gente ficou mais tempo em casa, não tinha aquela sequência de shows, então, tive menos contato urbano. Mas aí eu fiz o álbum “Zodíaco”, em 2020, tinha muito a ver com esoterismo. Eu também pude ouvir muitas músicas diferentes, novas melodias, consegui ouvir discos que não ouvia há tempos, fiz algumas sessions também…. Acho que a partir desse ponto eu saí um pouco só da música urbana e comecei a trampar mais com melodias e assuntos esotéricos.
Qual você identifica como a principal e mais importante característica do rap brasileiro na comparação com os outros?
O Brasil é um país culturalmente muito diverso, então, você acaba pegando o estilo americano e transformando ele com outros ritmos, como rolou, por exemplo, Anitta e Cardi B, o pagodão da Bahia com o trap, ou, então, como você vê no Rio o funk com o drill. A gente adapta essa linguagem e acaba criando um material novo.
Como você sente suas músicas sendo recebidas no Recife e qual sua expectativa para esta edição do festival?
Eu fico felizão. Eu sonhei muito em poder viver esse momento, em poder ver o meu som cruzando fronteiras e impactando as pessoas. É sempre uma delícia cantar em Recife, que foi o primeiro lugar que me recebeu fora do eixo Rio-São Paulo, em 2017. O público pernambucano tem uma energia surreal e sempre me recebeu super bem. Tô ansioso pra subir no palco, quebrar tudo e retribuir esse carinho que recebo.
Entre seus próximos projetos e parceria, qual aquele ou aqueles que você pode já pode compartilhar com o público?
A gente acabou de lançar o single “Ai Calica”, do projeto RIMAR, que tem ainda a participação do Kayblack, MC Maneirinho e do Kiaz. O clipe também ficou incrível, com uma pegada paradisíaca… Além disso, eu já lancei outras novidades esse ano, como o “Clima” com a Majur e “Inefável”, do meu parceiro Long Beatz com Tz da Coronel e Leviano. Tem muito Xamanzin pra galera curtir (risos).
Os ingressos custam R (frontstage), R (open bar) e R (Área Lounge Sounds), na sexta. Já no sábado, o frontstage custa R$ 130, enquanto o setor open bar fica por R$ 220 e R$ 280 (Área Lounge Sounds). Para o público que deseja curtir os dois dias, o festival conta com o ingresso Casadinha, custam R$ 210 (front), R$ 360 (open bar) e R$ 500 (Área Lounge Sounds), os dois dias.
Uma das figuras mais importantes da cena do Trap brasileiro é o multiartista carioca Xamã, que já acumula três álbuns, lançados ao longo dos últimos cinco anos, e fez parcerias marcantes com nomes como Luísa Sonza, Gloria Goove e Marília Mendonça, ficando entre os mais populares das plataformas digitais com o hit “Malvadão 3”, lançado em dezembro de 2021. Em conversa com o Viver, o rapper discutiu um pouco sobre sua carreira e sobre pulsões criativas do mundo do estilo musical.
ENTREVISTA - Xamã // multiartista
“Sonhei muito com esse momento de ver o meu som impactando pessoas”
Quais as principais mudanças – se elas aconteceram tanto assim – que esse período pandêmico proporcionou às suas letras?
A gente ficou mais tempo em casa, não tinha aquela sequência de shows, então, tive menos contato urbano. Mas aí eu fiz o álbum “Zodíaco”, em 2020, tinha muito a ver com esoterismo. Eu também pude ouvir muitas músicas diferentes, novas melodias, consegui ouvir discos que não ouvia há tempos, fiz algumas sessions também…. Acho que a partir desse ponto eu saí um pouco só da música urbana e comecei a trampar mais com melodias e assuntos esotéricos.
Qual você identifica como a principal e mais importante característica do rap brasileiro na comparação com os outros?
O Brasil é um país culturalmente muito diverso, então, você acaba pegando o estilo americano e transformando ele com outros ritmos, como rolou, por exemplo, Anitta e Cardi B, o pagodão da Bahia com o trap, ou, então, como você vê no Rio o funk com o drill. A gente adapta essa linguagem e acaba criando um material novo.
Como você sente suas músicas sendo recebidas no Recife e qual sua expectativa para esta edição do festival?
Eu fico felizão. Eu sonhei muito em poder viver esse momento, em poder ver o meu som cruzando fronteiras e impactando as pessoas. É sempre uma delícia cantar em Recife, que foi o primeiro lugar que me recebeu fora do eixo Rio-São Paulo, em 2017. O público pernambucano tem uma energia surreal e sempre me recebeu super bem. Tô ansioso pra subir no palco, quebrar tudo e retribuir esse carinho que recebo.
Entre seus próximos projetos e parceria, qual aquele ou aqueles que você pode já pode compartilhar com o público?
A gente acabou de lançar o single “Ai Calica”, do projeto RIMAR, que tem ainda a participação do Kayblack, MC Maneirinho e do Kiaz. O clipe também ficou incrível, com uma pegada paradisíaca… Além disso, eu já lancei outras novidades esse ano, como o “Clima” com a Majur e “Inefável”, do meu parceiro Long Beatz com Tz da Coronel e Leviano. Tem muito Xamanzin pra galera curtir (risos).