Ricardo Japiassu revive histórias dos antepassados "Álbum de Família: Itinerário Afetivo" narra costumes das famílias Japiassu e Simões. Lançamento será hoje, na Biblioteca Pública Estadual, no Parque 13 de Maio

Allan Lopes

Publicação: 12/07/2024 03:00

Álbuns de famílias são tesouros que preservam sorrisos, lágrimas e memórias que moldam quem somos e de onde viemos. O escritor e jornalista Ricardo Japiassu convida o leitor a uma viagem nostálgica para conhecer seus antepassados nos rincões do Agreste Meridional de Pernambuco, mais precisamente no município de Pedra, em seu novo livro Álbum de Família: Itinerário Afetivo. O lançamento ocorre hoje, das 17h às 20h30, na Biblioteca Pública Estadual, localizada no Parque 13 de Maio, em Santo Amaro.

Álbum de Família: Itinerário Afetivo, com suas 104 páginas, é a primeira colaboração de Ricardo Japiassu com uma editora paulista. Afonso Jr., professor da UFPE, escreveu o prefácio, enquanto Juliano Domingues, da Universidade Católica de Pernambuco, é o autor do posfácio. No evento de lançamento, José Afonso e Juliano estão entre os palestrantes que abordarão o conteúdo da obra. A ocasião contará ainda com a presença do romancista Raimundo Carrero e da poeta Cida Pedrosa, seguido por um recital de Xande da Rabeca.

Japiassu mudou-se aos quatro anos para Arcoverde, Sertão de Pernambuco, onde passou parte de sua juventude. Contudo, foi na fazenda de seu pai Carlos Eduardo Japiassu Simões, em Pedra, que ele vivenciou suas melhores lembranças de infância. “Tenho muita lembrança dele quando íamos passear a cavalo no sítio Campo Limpo, que era dele; dos livros que me comprava na livraria Prima, em Arcoverde, logo que eu estava sendo alfabetizado; da proteção dele. Em tudo, ele me fez muita falta”, diz o jornalista. O livro reúne fotografias desde 1906 e, por meio de crônicas, conta as histórias e tradições das famílias Japiassu e Simões.

As lembranças apresentadas no livro são registros vivos que vão desde dramas familiares até celebrações de casamento, que resistem e ecoam até o último suspiro. “Há uma linha do tempo, um registro de um mundo que já se foi e está totalmente transformado, tendo em vista a globalização e a massificação dos costumes. Vou lá no “alto passado” para chegar no mais presente, as minhas memórias do meu pai”, conclui o autor.