Sambas inspiram histórias em quadrinhos
Livro "Música Popular em Quadrinhos", dedicado ao gênero, reúne oito composições, adaptadas de 'Trem das Onze' e 'Alvorada', entre outras
Publicação: 02/01/2025 03:00
A coleção Música Popular em Quadrinhos (MPQ), desenvolvida pela Brasa Editora, acaba de lançar seu segundo título, dedicado ao samba. O primeiro volume, intitulado “Grandes sucessos”, lançado em junho de 2023, apresentou as credenciais da proposta: reunir autores de HQs para criar histórias originais a partir de músicas do cancioneiro nacional.
A coleção MPQ surgiu para dar suporte à experiência docente do Instituto Guimarães Rosa – unidade do Ministério das Relações Exteriores responsável pela difusão da cultura brasileira, pela promoção da língua portuguesa e pela coordenação da rede de ensino do Itamaraty no exterior.
Fundador da Brasa Editora, Sandro Gomes, conhecido como Lobo, explica que a ideia era usar os livros da coleção MPQ no ensino da vertente brasileira da língua portuguesa nas unidades do Instituto Guimarães Rosa em outros países. O samba foi a escolha natural para este segundo volume, conforme aponta, chamando a atenção para o fato de que o primeiro ficou “meio esquizofrênico”.
“Como a ideia é trabalhar com músicas conhecidas em outros países, a gente acabou, com ‘Grandes sucessos’, misturando muita coisa, tipo ‘Adocica’, de Beto Barbosa, com ‘O trenzinho do caipira’, de Villa-Lobos, ‘Garota de Ipanema’, de Tom e Vinícius, com ‘Evidências’, que Chitãozinho e Xororó gravaram. Agora resolvemos fechar no samba, e o terceiro volume da coleção será só com sucessos da Bossa Nova”, afirma.
AUTORES E MÚSICAS
“Samba” traz as interpretações de Ilustra Lu para “Trem das onze”, de Adoniran Barbosa; de Rafael Calça e Tainan Rocha para “Zé do Caroço”, de Leci Brandão; de Karmaleão para “Alvorada”, de Cartola; de Leandro Assis para “Homenagem ao malandro”, de Chico Buarque; de Evandro Alves para “Coração leviano”, de Paulinho da Viola; de Odyr Bernardi para “Mestre sala dos mares”, de Aldir Blanc e João Bosco; de Cristiano Mascaro para “Malandro”, de Jorge Aragão; e de André Diniz para “Candeeiro da vovó”, de Dona Ivone Lara.
Segundo Lobo, os autores são escolhidos a partir das músicas. “O que é legal nessa coleção é que não são adaptações das letras, tampouco clipes, mas sim histórias originais inspiradas nas músicas. Buscamos quadrinistas que tenham vínculos emocionais com as músicas, para que tenham a possibilidade de criar histórias originais, que não sejam meras traduções visuais das letras”, diz. (Estado de Minas)
A coleção MPQ surgiu para dar suporte à experiência docente do Instituto Guimarães Rosa – unidade do Ministério das Relações Exteriores responsável pela difusão da cultura brasileira, pela promoção da língua portuguesa e pela coordenação da rede de ensino do Itamaraty no exterior.
Fundador da Brasa Editora, Sandro Gomes, conhecido como Lobo, explica que a ideia era usar os livros da coleção MPQ no ensino da vertente brasileira da língua portuguesa nas unidades do Instituto Guimarães Rosa em outros países. O samba foi a escolha natural para este segundo volume, conforme aponta, chamando a atenção para o fato de que o primeiro ficou “meio esquizofrênico”.
“Como a ideia é trabalhar com músicas conhecidas em outros países, a gente acabou, com ‘Grandes sucessos’, misturando muita coisa, tipo ‘Adocica’, de Beto Barbosa, com ‘O trenzinho do caipira’, de Villa-Lobos, ‘Garota de Ipanema’, de Tom e Vinícius, com ‘Evidências’, que Chitãozinho e Xororó gravaram. Agora resolvemos fechar no samba, e o terceiro volume da coleção será só com sucessos da Bossa Nova”, afirma.
AUTORES E MÚSICAS
“Samba” traz as interpretações de Ilustra Lu para “Trem das onze”, de Adoniran Barbosa; de Rafael Calça e Tainan Rocha para “Zé do Caroço”, de Leci Brandão; de Karmaleão para “Alvorada”, de Cartola; de Leandro Assis para “Homenagem ao malandro”, de Chico Buarque; de Evandro Alves para “Coração leviano”, de Paulinho da Viola; de Odyr Bernardi para “Mestre sala dos mares”, de Aldir Blanc e João Bosco; de Cristiano Mascaro para “Malandro”, de Jorge Aragão; e de André Diniz para “Candeeiro da vovó”, de Dona Ivone Lara.
Segundo Lobo, os autores são escolhidos a partir das músicas. “O que é legal nessa coleção é que não são adaptações das letras, tampouco clipes, mas sim histórias originais inspiradas nas músicas. Buscamos quadrinistas que tenham vínculos emocionais com as músicas, para que tenham a possibilidade de criar histórias originais, que não sejam meras traduções visuais das letras”, diz. (Estado de Minas)