Na sexta, os integrantes do grupo comandarão um bate-papo sobre a cultura amazônica

Mestre Cupijó foi mais que um ícone da música no Pará. Ele fez reverberar os ritmos amazônicos pelo Brasil afora, tornando conhecidos gêneros como banguê e samba de cacete e elevando o siriá à categoria de Patrimônio Cultural Imaterial do estado. Foi para fazer ecoar o som do saudoso artista pelos rios, florestas e além que, em 2017, surgiu o Baile do Mestre Cupijó, atração que ocupa o palco da Caixa Cultural, de quinta até sábado.

O coletivo que perpetua os sons do mestre não se define apenas como uma banda, mas um movimento cultural que atua como guardião de seu espírito. "Celebramos sua memória e sua música ainda muito viva", vibra Kleyton Silva, vocalista e percussionista. "O projeto também cria oportunidades para atualizar esse som que é produzido de maneira bastante orgânica. E que recebe a energia de uma nova geração de músicos da capital paraense, que coloca a Amazônia no debate mundial, como protagonistas que somos do nosso tempo", complementa.

Ao som de metais e muito suingue, o repertório apresenta canções autorais da banda e composições originais do homenageado, como as faixas dos álbuns Siriá e Mestre Cupijó e Seu Ritmo, que completam 50 anos. Para além da música, após o show da sexta-feira está marcado um bate-papo com os integrantes sobre a história e herança de Mestre Cupijó e sua contribuição à cultura amazônica e brasileira.

SERVIÇO

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Onde: Caixa Cultural Recife – Avenida Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife

Quando: De 17 a 19 de abril, às 20h

Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), à venda no site da Caixa Cultural