Novo Missão Impossível faz estreia no Recife
Exibido no Festival de Cannes 2025, longa é uma culminação das várias influências da franquia com seu legado histórico e a força de Tom Cruise
André Guerra
Publicação: 21/05/2025 03:00
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Resultado visual do filme continua impressionante |
Durante quatro incursões, cada longa era dirigido por uma pessoa diferente: no segundo, Jon Woo; no terceiro, J. J. Abrams, e, no quarto, Brad Bird. Tudo mudou com a Christopher McQuarie, que, após o sucesso de Missão Impossível: Nação Secreta, comandou também Efeito Fallout e Acerto de Contas: Parte 1. O cineasta, juntamente com Tom Cruise (produtor da marca), idealizou os dois últimos como complementares, já que o grande objetivo de Ethan Hunt segue o mesmo: impedir a inteligência artificial A Entidade de sair do controle.
As duas características centrais que McQuarrie e Cruise vêm consolidando são a grandiosidade da ação e a elegância do balé entre elenco e fotografia. No sexto e no sétimo, esse equilíbrio chegou em um ápice que dificilmente se manteria em um último filme, já que desfechos possuem limitações que ficam claras aqui em O Acerto Final. Com todas essas amarras, o oitavo é incrivelmente sólido - e, na ação, superlativo. O resultado visual disso continua impressionante. A capacidade dos últimos cinco filmes da série de incorporar esses stunts de ação ao enredo e fazer a plateia sentir o perigo real de cada cena é um triunfo que nenhuma outra saga hollywoodiana tem em mãos.