Taxa maior está acima de 80 anos

Publicação: 21/04/2018 03:00

A cada 3,2 segundos, um novo caso de demência é detectado no mundo. Até 2050, estima a Associação Internacional de Alzheimer (ADI), a proporção será de um paciente por segundo. Síndrome que resulta do declínio progressivo da capacidade intelectual, a demência de maior prevalência é o Alzheimer, que corresponde a até 80% de todos os casos. Entre os 65 e 75 anos, cerca de 5% dos indivíduos desenvolvem o quadro. O número salta para 50% entre pessoas acima de 80 anos. Com a perspectiva de envelhecimento da população mundial, a necessidade de realização de pesquisas que permitam o prolongamento da qualidade de vida aumentam.

“Com o processo de envelhecimento, todos os seres humanos culminam com a perda cognitiva funcional. O quadro demencial vem com uma declínio fora do padrão, acompanhado de alterações no comportamento e funcionais”, explica a geriatra Anália Garcia. Segundo ela, o diagnóstico de Alzheimer é clínico e ocorre por exclusão, ou seja, descartando outras possibilidades. Entretanto, existem fatores de risco, dentre os quais o perfil genético. “Existem erros genéticos que acontecem, mas são esporádicos e podem aparecer em uma geração, mas não em outra. Por isso, não há hereditariedade”, afirmou a doutora em genética humana Adriana Vieira Gomes.

A pesquisa de Anthony não identificou os marcadores genéticos como relevantes no processo diagnóstico. Adriana aponta, entretanto, que os testes só foram realizados com dois marcadores, quando há uma gama de pelo menos 10.