O (re)nascimento visto no cinema

Publicação: 12/05/2018 03:00

Recomendado por profissionais que trabalham em partos humanizados como guia essencial para entender o assunto, o filme O Renascimento do Parto é considerado um marco no debate sobre o nascer no Brasil. Na última quinta-feira, a segunda parte da trilogia chegou aos cinemas e aborda a questão da violência obstétrica como tema central. Em setembro, o terceiro e último filme será lançado. O documentário de Eduardo Chauvet levanta a bandeira do parto humanizado e é usado em rodas de debates de gestantes do estado. É ainda “prescrito” por médicos, enfermeiras e doulas para quem quer conhecer o cenário nas maternidades do país. “Quando fizemos o primeiro (em 2013), eu não tinha ideia da repercussão que teria nem havia a pretensão de o filme se tornar o que se tornou. A resposta e o retorno são bastante transformadores”, afirma o diretor do documentário, o cineasta brasiliense Eduardo Chauvet.

A sequência do longa, lançado em duas salas pernambucanas (Cinemark Shopping RioMar e Cinépolis Shopping Guararapes), traz depoimentos de mães, ativistas, médicos e outros profissionais da saúde. O Renascimento do Parto 1 terminou 2013 com a segunda maior bilheteria de documentário nos cinemas do país. Em 22 semanas em cartaz, o filme passou por 50 cidades e foi selecionado para festivais dentro e fora do Brasil. O primeiro filme foi disponibilizado nessa quinta-feira na Netflix e também pode ser assistido nas plataformas NOW, Google Play, Vivo Play e iTunes. A violência obstétrica é o fio condutor do filme.