Publicação: 14/01/2017 03:00
Com uma produção de 130 mil peças por mês, comercialização em todos os estados brasileiros e vendas expressivas em Portugal, Panamá e África do Sul, não dá para imaginar que a trajetória da Rota do Mar começou com a venda de picolés. Esse foi o primeiro “empreendimento” de Arnaldo Xavier, ainda criança, criador e presidente da marca. Hoje, a Rota emprega 800 pessoas, tem uma fábrica de 22 mil metros quadrados, seis outras unidades produtivas, cinco grandes lojas em Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Caruaru e deverá iniciar no próximo ano um plano ambicioso de abrir mais 30 unidades em todo o Nordeste até 2022.
“Queremos ampliar nossa atuação no varejo e chegar a locais onde já temos uma grande demanda, como a Paraíba. Ao mesmo tempo, chegar também onde nunca estivemos e, por isso, devemos iniciar nossas vendas online em 2017”, revela Xavier. O site já está pronto e foi resultado de um investimento de R$ 300 mil. Será um dos primeiros projetos, nesta escala, de comércio digital de todo o polo. Os planos são reflexo de investimentos realizados no ano passado. Em 2016, a Rota aportou mais de R$ 3,5 milhões em tecnologia e maquinário.
Para Xavier, porém, isso não é o bastante. O empresário quer mais. Ainda neste mês, deve começar a montar sua própria fábrica de energia solar, com um investimento de R$ 500 mil deverá suprir a necessidade do setor de estamparia da indústria. “Este ano (2016), vamos fechar sem perdas, mas sem crescimento. É uma boa marca. E, com estes investimentos, estamos garantindo o crescimento de 2017. Pelo menos, 10% ”, completa.
A qualidade de visionário Arnaldo Xavier já provou que tem. Ainda em seu início, após vender picolé e ajudar a mãe na confecção dela, aos 14 anos ele costurou uma bermuda para si próprio. Satisfeito com a peça, se juntou à sua mãe para confeccionar mais roupas. Ela fazia a parte feminina e ele, a masculina. O negócio foi crescendo e percebeu que o estacionamento dos clientes da antiga Feira da Sulanca, na cidade, chegava cada vez mais perto da casa da sua mãe. “Foi quando eu propus para ela transformarmos a sala em uma loja. Duas semanas depois, os ônibus de turistas já estavam parando na nossa porta. Éramos o primeiro negócio que eles viam e, em pouco tempo, a casa toda estava ocupada por nosso estoque”, relata.
A marca Rota do Mar só surgiu em 1996 e, com esse nome, o empresário definiu o perfil da empresa: roupas para o clima ensolarado de Pernambuco e com um toque de praia. Nestes 20 anos, porém, nem tudo foram flores. “Já quebrei duas vezes. Mas posso afirmar que o bom empreendedor é resiliente.” Hoje, a Rota do Mar é responsável por cerca de 20% de toda a produção de Santa Cruz do Capibaribe.
“Queremos ampliar nossa atuação no varejo e chegar a locais onde já temos uma grande demanda, como a Paraíba. Ao mesmo tempo, chegar também onde nunca estivemos e, por isso, devemos iniciar nossas vendas online em 2017”, revela Xavier. O site já está pronto e foi resultado de um investimento de R$ 300 mil. Será um dos primeiros projetos, nesta escala, de comércio digital de todo o polo. Os planos são reflexo de investimentos realizados no ano passado. Em 2016, a Rota aportou mais de R$ 3,5 milhões em tecnologia e maquinário.
Para Xavier, porém, isso não é o bastante. O empresário quer mais. Ainda neste mês, deve começar a montar sua própria fábrica de energia solar, com um investimento de R$ 500 mil deverá suprir a necessidade do setor de estamparia da indústria. “Este ano (2016), vamos fechar sem perdas, mas sem crescimento. É uma boa marca. E, com estes investimentos, estamos garantindo o crescimento de 2017. Pelo menos, 10% ”, completa.
A qualidade de visionário Arnaldo Xavier já provou que tem. Ainda em seu início, após vender picolé e ajudar a mãe na confecção dela, aos 14 anos ele costurou uma bermuda para si próprio. Satisfeito com a peça, se juntou à sua mãe para confeccionar mais roupas. Ela fazia a parte feminina e ele, a masculina. O negócio foi crescendo e percebeu que o estacionamento dos clientes da antiga Feira da Sulanca, na cidade, chegava cada vez mais perto da casa da sua mãe. “Foi quando eu propus para ela transformarmos a sala em uma loja. Duas semanas depois, os ônibus de turistas já estavam parando na nossa porta. Éramos o primeiro negócio que eles viam e, em pouco tempo, a casa toda estava ocupada por nosso estoque”, relata.
A marca Rota do Mar só surgiu em 1996 e, com esse nome, o empresário definiu o perfil da empresa: roupas para o clima ensolarado de Pernambuco e com um toque de praia. Nestes 20 anos, porém, nem tudo foram flores. “Já quebrei duas vezes. Mas posso afirmar que o bom empreendedor é resiliente.” Hoje, a Rota do Mar é responsável por cerca de 20% de toda a produção de Santa Cruz do Capibaribe.
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Santa Cruz é sinônimo de polo têxtil