Com a palavra, as companhias

Publicação: 20/01/2018 03:00

Enquanto aguardam por avanços no Congresso Nacional, algumas empresas se movimentam. A Latam Brasil e a American Airlines chegaram, inclusive, a firmar um acordo de operação conjunta de rotas entre Brasil e EUA. É um passo a frente, porém, para vigorar, a parceria ainda depende da ratificação das novas regras no Brasil. São as duas companhias, inclusive, que lideram o movimento Céus Abertos em solo nacional. “Em todos os lugares que foram implementados, houve crescimento de passageiros. A grande vantagem é que deixa de ser um modelo de acordo que haja interferência dos governos. Funciona muito mais em cima da demanda de voos”, afirma o diretor regional de vendas da American Airlines no Brasil, Dilson Verçosa.

Por nota, a Latam informou que um dos grande benefícios do acordo é facilitar a abertura de novas rotas e voos para novos destinos. “Nesse sentido, pode-se ter a expectativa de que o Nordeste tenha mais falidade para contar com novas rotas para os Estados Unidos, por exemplo”. A GOL também se diz favorável a medida. A companhia ressalta, porém, que de acordo com o Código Brasileiro da Aeronáutica este acordo não permite que a empresa aérea estrangeira faça voos domésticos no país.

A Azul Linhas Aéreas diz que o modelo em discussão traz impacto direto aos planos de expansão de voos internacionais da companhia. “A Azul é favorável ao acordo desde que as leis e regras de operação sejam as mesmas para as companhias aéreas brasileiras e estrangeiras. Todas as cidades internacionais que a Azul opera já contam com céus abertos e qualquer empresa pode adicionar frequências nesses mercados. Dentro do acordo bilateral de serviços aéreos que está em vigor, ainda há frequências ociosas por parte das empresas de lá. O que defendemos é um nível equivalente de competição e não o fechamento de mercado”, diz comunicado da companhia.