Menos ônibus nas ruas do Recife
Alegando dificuldades, devido à paralisação dos caminhoneiros, Grande Recife Consórcio reduziu o número de viagens na manhã de hoje em 8%
Osnaldo Moraes
osnaldo.moraes@diariodepernambuco.com.br
Publicação: 23/05/2018 03:00
Numa nota de dois parágrafos e 104 palavras publicada às 18h36 no Facebook, o Grande Recife Consórcio de Transporte (GRCT) anunciou a redução de 8% das viagens programadas para hoje. No início da manhã, vai circular uma frota como se a Região Metropolitana do Recife (RMR) estivesse nas férias de janeiro deste ano. A decisão foi atribuída à paralisação de caminhoneiros em protesto contra os preços cobrados pelo óleo diesel. “O Consórcio, enquanto órgão gestor do transporte público, vai acompanhar a operação dos ônibus e a paralisação dos caminhoneiros. A depender dos rumos dados à manifestação, o Grande Recife poderá tomar outras medidas ao longo do dia”, informou.
Aproximadamente às 21h40, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) informou que havia empresas de transporte em estado crítico quanto ao estoque de óleo diesel. Segundo o sindicato, à exceção dos domingos, o abastecimento é feito diariamente e as empresas nada receberam desde sábado. Não há informação se a redução das viagens foi solicitada pelo Urbana-PE.
Segundo o GRCT, a paralisação de caminhoneiros compromete o abastecimento de diesel nas operadoras e a medida é emergencial, com evolução condicionada ao acompanhamento do protesto de caminhoneiros. “A depender dos rumos dados à manifestação, o Grande Recife poderá tomar outras medidas ao longo do dia”, alerta a nota.
Diante da comunicação do GRCT, houve reação de usuários. “Moro no Ibura e já tem uma grande redução de ônibus, pois passo quase 40 a 50 minutos esperando ônibus UR 6 e UR 11-Barro”, disse Arleide Cruz na fanpage do Grande Recife Consórcio de Transporte.
Também na fanpage, Iranielson Silva pediu que o Grande Recife Consórcio de Transporte explicasse como fica a redução de 8% na linha Córrego da Gameleira, que só tem dois ônibus com intervalos mínimos de uma hora.
Às 21h38, a Frente de Luta pelo Transporte Público de Pernambuco (FLTP), que reúne representantes de sindicatos, associações estudantis, coletivos e associações de bairros e movimentos sociais, divulgou nota repudiando a atitude do Grande Recife de reduzir a frota de ônibus. “O consórcio mais uma vez demonstra que seu intuito ultimamente é só atender aos interesses das empresas de ônibus”, diz o texto, destacando a ausência de estudo ou números que demonstrem a inviabilidade dos ônibus saírem às ruas hoje.
Aproximadamente às 21h40, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) informou que havia empresas de transporte em estado crítico quanto ao estoque de óleo diesel. Segundo o sindicato, à exceção dos domingos, o abastecimento é feito diariamente e as empresas nada receberam desde sábado. Não há informação se a redução das viagens foi solicitada pelo Urbana-PE.
Segundo o GRCT, a paralisação de caminhoneiros compromete o abastecimento de diesel nas operadoras e a medida é emergencial, com evolução condicionada ao acompanhamento do protesto de caminhoneiros. “A depender dos rumos dados à manifestação, o Grande Recife poderá tomar outras medidas ao longo do dia”, alerta a nota.
Diante da comunicação do GRCT, houve reação de usuários. “Moro no Ibura e já tem uma grande redução de ônibus, pois passo quase 40 a 50 minutos esperando ônibus UR 6 e UR 11-Barro”, disse Arleide Cruz na fanpage do Grande Recife Consórcio de Transporte.
Também na fanpage, Iranielson Silva pediu que o Grande Recife Consórcio de Transporte explicasse como fica a redução de 8% na linha Córrego da Gameleira, que só tem dois ônibus com intervalos mínimos de uma hora.
Às 21h38, a Frente de Luta pelo Transporte Público de Pernambuco (FLTP), que reúne representantes de sindicatos, associações estudantis, coletivos e associações de bairros e movimentos sociais, divulgou nota repudiando a atitude do Grande Recife de reduzir a frota de ônibus. “O consórcio mais uma vez demonstra que seu intuito ultimamente é só atender aos interesses das empresas de ônibus”, diz o texto, destacando a ausência de estudo ou números que demonstrem a inviabilidade dos ônibus saírem às ruas hoje.