Perdas para o agro podem passar de R$ 32 bilhões
Empresas exportadoras brasileiras já sentem os efeito das tarifas dos EUA. Entre os setores mais afetados estão a fruticultura, os pescados, o café e o petróleo
Publicação: 29/07/2025 03:00
A tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras impostas por Donald Trump terá um forte impacto sobre a economia brasileira, uma vez que os EUA são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China. Entre os setores mais afetados estão o de petróleo, ferro e aço, café, frutas, pescados, celulose e carne.
Mesmo antes do tarifaço entrar em vigor, os efeitos negativos já começam a ser sentidos. As exportações do agronegócio brasileiro poderiam sofrer perdas de até US$ 5,8 bilhões (R$ 32,1 bilhões na cotação atual), segundo a Confederação de Agricultura e Pecuária.
Exportadores de manga e uva do Vale do São Francisco temem o que pode acontecer com seu setor. A região, com produção concentrada em Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), é responsável por mais de 90% da exportação brasileira dessas frutas. A GrandValle, produtora e exportadora de manga e uva sediada na região, estima prejuízo entre US$ 2 milhões e US$ 3 milhões apenas com cargas de manga caso não surjam acordos até a data.
O setor de pescados é outro que já vê efeitos do tarifaço. “Provavelmente, não sairemos (para alto-mar) em agosto”, disse Arimar França Filho, diretor da Produmar, uma das maiores exportadoras de peixes frescos para os EUA, e vice-presidente do Sindicato da Indústria de Pesca do Rio Grande do Norte (Sindipesca-RN).
PROGRAMA
O presidente Lula sancionou ontem a lei que cria o Programa Acredita Exportação, com previsão de incentivos a exportações feitas por micro e pequenas empresas. A proposta visa restituir às empresas 3% das receitas do comércio no exterior. O valor corresponde aos tributos pagos na cadeia produtiva.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços esse tipo de empresa foi responsável por 40% da venda de produtos brasileiros ao exterior no ano passado. (Estadão Conteúdo, AFP e Metrópoles)
Mesmo antes do tarifaço entrar em vigor, os efeitos negativos já começam a ser sentidos. As exportações do agronegócio brasileiro poderiam sofrer perdas de até US$ 5,8 bilhões (R$ 32,1 bilhões na cotação atual), segundo a Confederação de Agricultura e Pecuária.
Exportadores de manga e uva do Vale do São Francisco temem o que pode acontecer com seu setor. A região, com produção concentrada em Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), é responsável por mais de 90% da exportação brasileira dessas frutas. A GrandValle, produtora e exportadora de manga e uva sediada na região, estima prejuízo entre US$ 2 milhões e US$ 3 milhões apenas com cargas de manga caso não surjam acordos até a data.
O setor de pescados é outro que já vê efeitos do tarifaço. “Provavelmente, não sairemos (para alto-mar) em agosto”, disse Arimar França Filho, diretor da Produmar, uma das maiores exportadoras de peixes frescos para os EUA, e vice-presidente do Sindicato da Indústria de Pesca do Rio Grande do Norte (Sindipesca-RN).
PROGRAMA
O presidente Lula sancionou ontem a lei que cria o Programa Acredita Exportação, com previsão de incentivos a exportações feitas por micro e pequenas empresas. A proposta visa restituir às empresas 3% das receitas do comércio no exterior. O valor corresponde aos tributos pagos na cadeia produtiva.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços esse tipo de empresa foi responsável por 40% da venda de produtos brasileiros ao exterior no ano passado. (Estadão Conteúdo, AFP e Metrópoles)