Caminho aberto às doações virtuais
Presidenciáveis apostam na colaboração de internautas para engordar o caixa das campanhas eleitorais
Publicação: 20/07/2014 03:00
Desde 2008, com a campanha virtual do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que arrecadou US$ 1,2 bilhão, as doações online entraram no leque do opções de financiamento dos candidatos. Nas eleições passadas, Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) apostaram na ferramenta e, neste ano, tanto a chapa da petista quanto a da socialista, encabeçada por Eduardo Campos (PSB), vão reeditar a iniciativa. Os núcleos das duas campanha estão concluindo as avaliações para viabilizar o sistema, previsto para entrar no ar nas próximas semanas. Dos três principais candidatos, o tucano Aécio Neves é o único que ainda não encampou a ideia.
De acordo com Alexandre Carvalho, gerente de uma empresa responsável por criar a ferramenta de doação virtual, o número de interessados em usar este tipo de plataforma cresceu desde 2010. “Foi de 10 para 130. A procura nos surpreendeu. O assunto ainda era um tabu nas eleições passadas, mas os candidatos viram que deu certo”, diz. Há quatro anos, Dilma e Marina conseguiram cerca de R$ 170 mil cada uma via internet. Carvalho acredita que muitos candidatos tenham optado pelo sistema por causa da facilidade.
Entraves
O deputado Alessandro Molon (PT-RJ), que relatou o texto do Marco Civil da Internet, explica que, por mais que a rede possa facilitar o financiamento da campanha, nem sempre vale a pena utilizar o recurso. Um dos problemas, segundo ele, é a burocracia, que atrapalha o sistema de doação por depósito bancário. “A legislação obriga a prestar conta de quem doou. É preciso ter todos os dados”, justifica. A sugestão dele é que os bancos disponibilizem um instrumento capaz de baratear esse tipo de doação. (Do Correio Braziliense)
De acordo com Alexandre Carvalho, gerente de uma empresa responsável por criar a ferramenta de doação virtual, o número de interessados em usar este tipo de plataforma cresceu desde 2010. “Foi de 10 para 130. A procura nos surpreendeu. O assunto ainda era um tabu nas eleições passadas, mas os candidatos viram que deu certo”, diz. Há quatro anos, Dilma e Marina conseguiram cerca de R$ 170 mil cada uma via internet. Carvalho acredita que muitos candidatos tenham optado pelo sistema por causa da facilidade.
Entraves
O deputado Alessandro Molon (PT-RJ), que relatou o texto do Marco Civil da Internet, explica que, por mais que a rede possa facilitar o financiamento da campanha, nem sempre vale a pena utilizar o recurso. Um dos problemas, segundo ele, é a burocracia, que atrapalha o sistema de doação por depósito bancário. “A legislação obriga a prestar conta de quem doou. É preciso ter todos os dados”, justifica. A sugestão dele é que os bancos disponibilizem um instrumento capaz de baratear esse tipo de doação. (Do Correio Braziliense)