Marisa Gibson
marisagibson.pe@dabr.com.br
Publicação: 01/07/2014 03:00
Apelos eleitorais
Na campanha de 1994, eleitores corriam atrás do candidato a presidente da República, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), para conseguir um autógrafo numa cédula de R$ 1. Era um sucesso. Não que o povo compreendesse o alcance do Plano Real, que hoje completa 20 anos, como instrumento eficaz para controlar a inflação e estabilizar a economia. Mas com R$ 1 se podia comprar um café da manhã. Era, portanto, um grande apelo eleitoral. Nessa onda, o tucano foi eleito e reeleito embora seu segundo governo tenha sido marcado por dificuldades, devido as crises financeiras da Russia, México e Ásia, que afetaram a conjuntura econômica internacional. Antes de Fernando Henrique, o ex-governador de Alagoas Fernando Collor de Melo surpreendeu o país, em 1989, com a promessa de ajudar os descamisados ao mesmo tempo que deflagrava uma guerra contra os marajás, cujos altos salários no serviço público deixavam a maioria dos brasileiros de água na boca. Não deu outra, foi eleito presidente do Brasil, pelo PRN, para depois se complicar em sobras de campanha, chegando enfim ao impeachment. Em 2002, com o governo FHC chegando ao fim e o Real capengando, o então temível Luís Inácio Lula da Silva (PT), já sabendo o caminho das pedras, fez uma campanha prometendo governar para os pobres, os quais não passariam fome enquanto ele fosse presidente. Era o Fome Zero, que logo desapareceu, dando lugar ao Bolsa Família, transformado em objeto de desejo de todos os candidatos. Até hoje, os tucanos, que modelaram alguns programas sociais, não se conformam de terem perdido para o PT a fórmula para conter a miséria nacional. E assim o debate político no Brasil parou entre os feitos do Plano Real e os frutos do Bolsa Família, com pequenas variações.
Complementar, sim
Quando passou por Caruaru, na sexta-feira, o presidenciável Aécio Neves (PSDB) minimizou a importância do vice, que seria apenas complementar. De fato, o que seria de Aécio se deixasse São Paulo, estado berço do PSDB, com 32.009.255 eleitores, fora da chapa presidencial? A escolha de Aloysio Nunes para vice tem, portanto, um forte sentido complementar.
Enfermagem
Na volta do recesso, o deputado estadual Sílvio Costa Filho (PTB) promoverá audiência pública com a bancada federal para pedir maior atenção e prioridade na aprovação do projeto de lei nº 02295 que trata da redução da carga horária dos profissionais de enfermagem. O proposta tramita na Câmara há 14 anos.
Novo imortal
A cadeira do ex-senador Jarbas Maranhão, na Academia Pernambucana de Letras, será ocupada por José Mário Rodrigues, eleito ontem com 28 votos.
Agouro
Tirando onda com a convenção de Armando Monteiro Neto (PTB), realizada em Caruaru, um socialista lembrou que Gustavo Krause fez a mesma coisa, em 1994, e perdeu a eleição. %u201CMuitos candidatos tiveram convenção no Recife e perderam a eleição, inclusive Miguel Arraes (PSB ) em 1998%u201D, devolveu um petebista.
Férias
A titular do Diario Político entra de férias e a partir de amanhã a coluna ficará sob a responsabilidade do jornalista Josué Nogueira.
Na campanha de 1994, eleitores corriam atrás do candidato a presidente da República, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), para conseguir um autógrafo numa cédula de R$ 1. Era um sucesso. Não que o povo compreendesse o alcance do Plano Real, que hoje completa 20 anos, como instrumento eficaz para controlar a inflação e estabilizar a economia. Mas com R$ 1 se podia comprar um café da manhã. Era, portanto, um grande apelo eleitoral. Nessa onda, o tucano foi eleito e reeleito embora seu segundo governo tenha sido marcado por dificuldades, devido as crises financeiras da Russia, México e Ásia, que afetaram a conjuntura econômica internacional. Antes de Fernando Henrique, o ex-governador de Alagoas Fernando Collor de Melo surpreendeu o país, em 1989, com a promessa de ajudar os descamisados ao mesmo tempo que deflagrava uma guerra contra os marajás, cujos altos salários no serviço público deixavam a maioria dos brasileiros de água na boca. Não deu outra, foi eleito presidente do Brasil, pelo PRN, para depois se complicar em sobras de campanha, chegando enfim ao impeachment. Em 2002, com o governo FHC chegando ao fim e o Real capengando, o então temível Luís Inácio Lula da Silva (PT), já sabendo o caminho das pedras, fez uma campanha prometendo governar para os pobres, os quais não passariam fome enquanto ele fosse presidente. Era o Fome Zero, que logo desapareceu, dando lugar ao Bolsa Família, transformado em objeto de desejo de todos os candidatos. Até hoje, os tucanos, que modelaram alguns programas sociais, não se conformam de terem perdido para o PT a fórmula para conter a miséria nacional. E assim o debate político no Brasil parou entre os feitos do Plano Real e os frutos do Bolsa Família, com pequenas variações.
Complementar, sim
Quando passou por Caruaru, na sexta-feira, o presidenciável Aécio Neves (PSDB) minimizou a importância do vice, que seria apenas complementar. De fato, o que seria de Aécio se deixasse São Paulo, estado berço do PSDB, com 32.009.255 eleitores, fora da chapa presidencial? A escolha de Aloysio Nunes para vice tem, portanto, um forte sentido complementar.
Enfermagem
Na volta do recesso, o deputado estadual Sílvio Costa Filho (PTB) promoverá audiência pública com a bancada federal para pedir maior atenção e prioridade na aprovação do projeto de lei nº 02295 que trata da redução da carga horária dos profissionais de enfermagem. O proposta tramita na Câmara há 14 anos.
Novo imortal
A cadeira do ex-senador Jarbas Maranhão, na Academia Pernambucana de Letras, será ocupada por José Mário Rodrigues, eleito ontem com 28 votos.
Agouro
Tirando onda com a convenção de Armando Monteiro Neto (PTB), realizada em Caruaru, um socialista lembrou que Gustavo Krause fez a mesma coisa, em 1994, e perdeu a eleição. %u201CMuitos candidatos tiveram convenção no Recife e perderam a eleição, inclusive Miguel Arraes (PSB ) em 1998%u201D, devolveu um petebista.
Férias
A titular do Diario Político entra de férias e a partir de amanhã a coluna ficará sob a responsabilidade do jornalista Josué Nogueira.