Publicação: 20/10/2016 03:00
Apesar de a ordem ser evitar comentários sobre a prisão do ex-deputado Eduardo Cunha antes da chegada do presidente Michel Temer ao Brasil, o Palácio do Planalto afirmou ontem que a preocupação do governo com uma possível delação do peemedebista “é zero”. “Não há preocupação nenhuma”, explicou a Secretaria de Imprensa. “O governo tem reiterado que não há nenhuma interferência na Lava-Jato e que as ações são de outro poder, que é completamente independente.” Um interlocutor do Planalto chegou a dizer que não há razões para o governo comentar “boatos de redes sociais”.
A secretaria esclareceu que os rumores de que a antecipação do retorno de Temer seria para “abafar a crise Cunha” não fariam sentido, já que a decisão teria sido tomada há alguns dias. Segundo explicou o órgão de comunicação do Planalto, a volta antecipada foi tomada há pelo menos dois dias, quando uma equipe de pilotos da FAB foi enviada para Seattle para fazer a troca de comando da aeronave. As informações, no entanto, foram repassadas para a imprensa apenas ontem.
O Planalto disse ainda que Temer cumpriu a agenda prevista no Japão e apenas decidiu cancelar a pernoite em Tóquio e encurtar a parada em Seattle - que seria de 20 horas para 1h30 - assim como fez na ida, quando encurtou o tempo de abastecimento em Atenas.
Uma das preocupações do governo é sobre o possível impacto da prisão de Cunha na agenda do Congresso. Apesar disso, interlocutores do presidente lembram que na época da cassação do peemedebista também existiu esse temor e o governo conseguiu colocar a sua agenda. “A agenda da Lava-Jato é uma e não tem nada a ver com a agenda de tirar o país da crise”, disse um interlocutor de Temer. (Da redação com agências)
A secretaria esclareceu que os rumores de que a antecipação do retorno de Temer seria para “abafar a crise Cunha” não fariam sentido, já que a decisão teria sido tomada há alguns dias. Segundo explicou o órgão de comunicação do Planalto, a volta antecipada foi tomada há pelo menos dois dias, quando uma equipe de pilotos da FAB foi enviada para Seattle para fazer a troca de comando da aeronave. As informações, no entanto, foram repassadas para a imprensa apenas ontem.
O Planalto disse ainda que Temer cumpriu a agenda prevista no Japão e apenas decidiu cancelar a pernoite em Tóquio e encurtar a parada em Seattle - que seria de 20 horas para 1h30 - assim como fez na ida, quando encurtou o tempo de abastecimento em Atenas.
Uma das preocupações do governo é sobre o possível impacto da prisão de Cunha na agenda do Congresso. Apesar disso, interlocutores do presidente lembram que na época da cassação do peemedebista também existiu esse temor e o governo conseguiu colocar a sua agenda. “A agenda da Lava-Jato é uma e não tem nada a ver com a agenda de tirar o país da crise”, disse um interlocutor de Temer. (Da redação com agências)
Saiba mais...
Notícia agita Brasília e paralisa a Câmara