Curtas

Publicação: 14/06/2017 03:00

Defesa nega descumprimento
Em manifestação enviada ao STF, a defesa de Aécio Neves (PSDB-MG) negou que o tucano esteja descumprindo a decisão da Corte e afirmou que ele está afastado do mandato de senador desde 18 de maio, quando foi deflagrada a Operação Patmos. “Com efeito, após o dia 18 de maio de 2017, o ora defendente jamais esteve nas dependências do Senado e nem exerceu qualquer atividade parlamentar. Não esteve no Plenário e nem em qualquer Comissão daquela Casa Legislativa”, diz a petição assinada pelos advogados José Eduardo Alckmin e Alberto Zacharias Toron. Segundo a defesa, “em total respeito e reverência devidas à decisão emanada do colendo STF”, o senador não praticou “qualquer ato inerente ao exercício do mandato” desde que foi afastado.

Primo de Aécio entrega R$ 1,5 mi
A defesa de Frederico Pacheco, primo de Aécio, fez um depósito judicial ontem no valor de R$ 1,5 milhão em agência da Caixa Econômica Federal de Belo Horizonte. Frederico foi preso no dia 18 de maio durante a Operação Patmos. Os recursos depositados seriam parte dos R$ 2 milhões repassados pela JBS ao senador, conforme delação premiada de Joesley Batista, um dos donos da empresa. Frederico Pacheco foi um dos encarregados de transportar os recursos. Mendherson Souza Lima, que trabalhava para o senador Zezé Perrella (PMDB-MG), também teria participado do transporte do dinheiro. A informação sobre o valor depositado na Caixa foi repassada pelo advogado de Mendherson, Antonio Velloso Neto. A operação foi acompanhada pela Polícia Federal.

Moro vê “ganância desmedida”
O juiz federal Sérgio Moro apontou 'ganância desmedida' do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) e seus aliados Wilson Carlos e Carlos Miranda em sentença que os condenou por corrupção e lavagem de dinheiro. O peemedebista, réu em 10 ações na Operação Lava-Jato - uma em Curitiba e nove no Rio -, foi condenado por Moro por propina de R$ 2,7 milhões, em 2008, nas obras do Comperj, a 14 anos e 2 meses de prisão. Segundo Moro, o valor é “bastante expressivo”. O magistrado indicou que o crime de Cabral se insere em um contexto de “cobrança sistemática pelo ex-governador e seu grupo de um porcentual de propina incidente sobre toda obra pública no estado do Rio de Janeiro”.

Reforma será votada na terça
Após mais de oito horas, a sessão da Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS) para a apresentação do relatório da reforma trabalhista foi encerrada pela presidente da Comissão, senadora Marta Suplicy (PMDB-SP). Após a apresentação do projeto e a leitura dos votos em separado, a votação do parecer está programada para a próxima terça-feira. O calendário confirmado por Marta Suplicy indica que, antes da votação na próxima semana, haverá debate de até 90 minutos para o encaminhamento da votação. Aos senadores, a presidente da Comissão sugeriu que façam acordo “porque o tempo será respeitado”. No dia seguinte, o projeto vai à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Prefeito de Paulista vai recorrer
O prefeito de Paulista, Júnior Matuto (PSB), vai entrar com uma ação, hoje, na 12ª Zona Eleitoral da mesma cidade, para que o juiz Leonardo Asfora reveja a decisão que determinou, na segunda-feira, a perda de seu mandato e dos direitos políticos por oito anos sob a alegação de abuso de poder econômico na eleição passada. O juiz considerou que a prestação de contas da campanha de Júnior Matuto e do vice, Jorge Carreiro (PCdoB), tinha irregularidades e omissões graves. Segundo o chefe de gabinete do prefeito, Francisco Padilha, o gestor está tranquilo por entender que houve uma falha processual. Ele explicou que o TRE tinha considerado a prestação de contas irregular, mas quando a chapa vencedora entrou com recurso, também analisado na segunda, o tribunal aceitou as alegações finais e aprovou a prestação por 6 a 0.