Aline Moura
aline.moura@diariodepernambuco.com.br
Publicação: 22/07/2017 03:00
O PSB estadual não enfrenta sozinho um racha que pode ter reflexo nas eleições estaduais de 2018. Embora o tucano Bruno Araújo esteja na vitrine, como ministro das Cidades, seus aliados começaram a questionar, nos bastidores, seu poder de agregação. O principal motivo, que vem sendo alvo de discussões internas acaloradas, é a falta de cumprimento de um acordo avalizado pelo próprio Bruno. A negociação envolveria a realização de uma convenção extraordinária para emplacar o nome de Elias Gomes - ex-prefeito de Jaboatão - como novo presidente estadual da sigla. O acordo foi acompanhado pelo próprio Elias, pelo atual secretário de Serviços Públicos de Olinda, Evandro Avelar, e pelos deputados federais Daniel Coelho e Betinho Gomes. A convenção já deveria ter sido realizada desde o início do ano.
O assunto está na roda de conversas dos parlamentares, dos ex-governadores Joaquim Francisco e João Lyra, esse último pai da prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, e dos prefeitos da legenda - 12 ao todo no estado. Uma parte considera que a falta de unidade pode ser um fator prejudicial ao crescimento do PSDB nas eleições estaduais de 2018.
O nome de Bruno é cogitado como candidato ao governo ou ao Senado, mas ele está tendo dificuldade de conversar internamente. Os dois deputados federais da legenda - Betinho e Daniel - estão se distanciando do ministro. e o adiamento do acordo tem colocado a “palavra” de Bruno em xeque, “o que pode ser um empecilho para se formar um grupo”, na avaliação de um tucano.
O ministro tem externado que a prefeita Raquel Lyra é o melhor nome para suceder o atual presidente do PSDB, o deputado estadual Antônio Moraes. A primeira versão que circulou nos bastidores foi de que haveria uma resistência ao nome de Elias, por isso Raquel seria uma escolha intermediária. Ela governa a principal cidade do interior e representa a oxigenação da legenda. Contudo, outras lideranças acreditam que ele mesmo quer assumir o comando do partido.
João Lyra tem se preocupado com o racha, porque Raquel não tem arestas dentro da legenda. Betinho, por outro lado, está fazendo críticas públicas a Bruno Araújo. Já Daniel Coelho, que concorreu duas vezes à Prefeitura do Recife, não está sendo ouvido. O ex-governador João Lyra tem tentado construir uma ponte no PSDB, com apoio de Joaquim Francisco. O primeiro acordo entre Bruno, Antônio Moraes e Elias foi celebrado em 2015, quando Bruno pediu que Antônio Moraes assumisse a legenda e fizesse o revezamento com Elias. Em 2016, Elias conversou com Moraes e ambos chegaram à conclusão que ele só assumiria o cargo quando terminasse o mandato de prefeito.
O assunto está na roda de conversas dos parlamentares, dos ex-governadores Joaquim Francisco e João Lyra, esse último pai da prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, e dos prefeitos da legenda - 12 ao todo no estado. Uma parte considera que a falta de unidade pode ser um fator prejudicial ao crescimento do PSDB nas eleições estaduais de 2018.
O nome de Bruno é cogitado como candidato ao governo ou ao Senado, mas ele está tendo dificuldade de conversar internamente. Os dois deputados federais da legenda - Betinho e Daniel - estão se distanciando do ministro. e o adiamento do acordo tem colocado a “palavra” de Bruno em xeque, “o que pode ser um empecilho para se formar um grupo”, na avaliação de um tucano.
O ministro tem externado que a prefeita Raquel Lyra é o melhor nome para suceder o atual presidente do PSDB, o deputado estadual Antônio Moraes. A primeira versão que circulou nos bastidores foi de que haveria uma resistência ao nome de Elias, por isso Raquel seria uma escolha intermediária. Ela governa a principal cidade do interior e representa a oxigenação da legenda. Contudo, outras lideranças acreditam que ele mesmo quer assumir o comando do partido.
João Lyra tem se preocupado com o racha, porque Raquel não tem arestas dentro da legenda. Betinho, por outro lado, está fazendo críticas públicas a Bruno Araújo. Já Daniel Coelho, que concorreu duas vezes à Prefeitura do Recife, não está sendo ouvido. O ex-governador João Lyra tem tentado construir uma ponte no PSDB, com apoio de Joaquim Francisco. O primeiro acordo entre Bruno, Antônio Moraes e Elias foi celebrado em 2015, quando Bruno pediu que Antônio Moraes assumisse a legenda e fizesse o revezamento com Elias. Em 2016, Elias conversou com Moraes e ambos chegaram à conclusão que ele só assumiria o cargo quando terminasse o mandato de prefeito.