Publicação: 06/09/2017 03:00
Em sentido oposto ao discurso adotado por aliados de Michel Temer, deputados de oposição dizem acreditar que o presidente da República não terá tranquilidade na análise, pela Câmara, de uma possível segunda denúncia da PGR.
Integrantes do PT, PSol, Rede, entre outros, repetem as palavras do procurador-geral, Rodrigo Janot, de que eventual anulação da delação premiada da JBS não afetará as provas e investigação em andamento.
Mais do que isso, ressaltam o desgaste político provocado pela divulgação das imagens de 15 malas abarrotadas de dinheiro que, segundo a Polícia Federal.
Apesar de integrantes de partidos aliados ameaçarem rebelião sob o argumento de que o governo não atendeu aos pedidos feitos na primeira votação - em essência, verbas, cargos e outras demandas na máquina federal -, a possível reviravolta na delação da JBS levou os governistas a afirmar que há uma onda pró-Temer.
“Uma mala de dinheiro na mão do Rodrigo Rocha Loures (ex-assessor de Temer, imagem-símbolo da primeira denúncia) não foi suficiente para afastar Temer. Quem sabe se as 15 malas no apartamento do Geddel possam mudar essa situação”, afirmou o petista Henrique Fontana (RS). Para Alessando Molon (Rede-RJ), a “boa notícia de ontem (segunda-feira) de Temer foi suplantada pelas malas de dinheiro de Geddel.”
Aliados do governo reconhecem que o episódio desgasta o governo -nem Tio Patinhas tinha tanto dinheiro, disse um deles-, mas dizem que apesar de o alvo ser um aliado de longa data, Temer não pode ser vinculado à história.
Integrantes do PT, PSol, Rede, entre outros, repetem as palavras do procurador-geral, Rodrigo Janot, de que eventual anulação da delação premiada da JBS não afetará as provas e investigação em andamento.
Mais do que isso, ressaltam o desgaste político provocado pela divulgação das imagens de 15 malas abarrotadas de dinheiro que, segundo a Polícia Federal.
Apesar de integrantes de partidos aliados ameaçarem rebelião sob o argumento de que o governo não atendeu aos pedidos feitos na primeira votação - em essência, verbas, cargos e outras demandas na máquina federal -, a possível reviravolta na delação da JBS levou os governistas a afirmar que há uma onda pró-Temer.
“Uma mala de dinheiro na mão do Rodrigo Rocha Loures (ex-assessor de Temer, imagem-símbolo da primeira denúncia) não foi suficiente para afastar Temer. Quem sabe se as 15 malas no apartamento do Geddel possam mudar essa situação”, afirmou o petista Henrique Fontana (RS). Para Alessando Molon (Rede-RJ), a “boa notícia de ontem (segunda-feira) de Temer foi suplantada pelas malas de dinheiro de Geddel.”
Aliados do governo reconhecem que o episódio desgasta o governo -nem Tio Patinhas tinha tanto dinheiro, disse um deles-, mas dizem que apesar de o alvo ser um aliado de longa data, Temer não pode ser vinculado à história.
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Bunker com malas de dinheiro