Para quem se movimenta para chegar à Presidência da República em 2018, o cenário foi perfeito para o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), apresentar suas experiências à frente do estado mais rico do país e apontar, o que para ele, seriam as soluções ideais para o Brasil contemporâneo. Em seu discurso, de pouco mais de uma hora, para uma plateia formada por empresários pernambucanos que integram o Lide (Grupo de Líderes Empresariais), ontem, no Paço Alfândega, o tucano reiterou diversas vezes que o caminho para a “retomada do crescimento” é “incentivar o empreendedorismo e a iniciativa privada”.  

O evento encerrou a agenda de dois dias de Alckmin em Pernambuco. No domingo, teve encontros políticos com tucanos locais e com lideranças partidárias, como Renata Campos, esposa do ex-governador Eduardo Campos (PSB), e o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB). Além disso, participou de uma missa na Igreja da Madre de Deus, foi à Comunidade do Pilar e almoçou no Mercado da Madalena.

O governador afirmou, ontem, que são necessárias “efetivas reformas na política e questão tributária”, isso para que “o país exerça sua vocação para o crescimento”.

Outro tema que pautou a fala do presidenciável foi privatização. Amplamente debatida no governo do presidente Michel Temer (PMDB), atualmente, a questão tem gerado algumas resistências. Alckmin se disse favorável ao modelo. “Nós temos 150 empresas nesse regime (estatal), é desnecessário”, afirmou. Segundo ele, “sobra no mundo dinheiro, temos uma liquidez internacional muito grande.