WÁLTER NUNES
Da Folhapress
Publicação: 22/02/2018 03:00
Não há tornozeleira eletrônica disponível no estado de São Paulo para monitorar o empresário Wesley Batista, acionista do frigorífico JBS, solto na madrugada de ontem por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A informação foi apurada pela reportagem com fontes da Polícia Federal e do entorno do empresário. Wesley saiu da prisão às 2h51, beneficiado pelo veredito da sexta turma do tribunal, que julgou procedente por 3 a 2 votos o pedido de habeas corpus feito pela defesa dos irmãos Batista referente à acusação de terem usado informações privilegiadas da delação assinada com a Procuradoria-Geral da República para lucrar no mercado de câmbio e de ações.
Uma das condições impostas pelos ministros para a soltura do empresário é que ele seja monitorado por tornozeleira eletrônica. O aparelho está em falta no estado após o governador Geraldo Alckmin (PSDB) decidir romper o contrato com a Synergye Tecnologia, empresa responsável pelo monitoramento de cerca de 7 mil detentos. A decisão do STJ também proíbe Wesley de se ausentar do país, de participar de operações no mercado de capitais, além de ter de comparecer em juízo periodicamente.
Uma das condições impostas pelos ministros para a soltura do empresário é que ele seja monitorado por tornozeleira eletrônica. O aparelho está em falta no estado após o governador Geraldo Alckmin (PSDB) decidir romper o contrato com a Synergye Tecnologia, empresa responsável pelo monitoramento de cerca de 7 mil detentos. A decisão do STJ também proíbe Wesley de se ausentar do país, de participar de operações no mercado de capitais, além de ter de comparecer em juízo periodicamente.