Alckmin já avalia uma aliança sem DEM ou MDB

Publicação: 13/03/2018 03:00

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou ontem que o arco de alianças para a sua candidatura à Presidência será definido “mais para frente”, entre os meses de junho e julho. Ele voltou a afirmar que respeita a decisão do DEM de lançar a pré-candidatura do presidente da Câmara, Rodrigo Maia. “Se pudermos estarmos juntos ótimo, senão faz-se uma disputa com a mais absoluta legitimidade”, disse.

Alckmin também comentou a situação do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que tenta viabilizar seu nome na corrida eleitoral. “Meirelles já falou que não quer ser vice, eu respeito”, disse.

O governador participou de um evento em Brasília do governo federal ao lado do presidente Michel Temer. Ao subir no palco, foi recebido por gritos tímidos de “presidente”. Ao ser anunciado no evento, pelo ministro Gilberto Kassab (PSD), de quem é aliado, foi fortemente aplaudido.

No final da cerimônia do programa “Internet para Todos”, foi bastante assediado por prefeitos, que chegaram a ensaiar o canto “Brasil para frente, Geraldo presidente”.

Segurança
O presidente da Câmara e pré-candidato a presidente da República, Rodrigo Maia, disse que o financiamento para segurança no país precisa vir do Orçamento da União, e não do bolso de empresários e da sociedade civil, como propôs o ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann. “Financiar a segurança precisa de orçamento público. Você não vai resolver com empresário a solução da segurança. Talvez, para se resolver problema pontual de uma região, de uma cidade, um bairro, tudo bem”, disse Maia. “Você achar que a sociedade vai financiar a segurança pública... A sociedade já paga os seus impostos. Dentro dos impostos, certamente, já deveria ter uma parte importante para financiar a segurança. Acho que dentro do Orçamento da União tem de se encontrar as soluções”, reforçou.