Publicação: 22/03/2018 09:00
Mesmo evitando tecer maiores comentários sobre a conduta do senador Fernando Bezerra Coelho, que ontem assumiu o comando do MDB de Pernambuco, o governador Paulo Câmara (PSB) afirmou que as “contradições” da vida pública do parlamentar falam por si só. “É só ver o histórico de vida dele e as contradições de 2015 para cá. Mas, não cabe a nós avaliar e sim à população. Mais na frente isso vai ser avaliado”, previu socialista. Fernando Bezerra saiu do PSB em setembro do ano passado, quando se filiou ao MDB.
Antes, disso ele entrou em rota de colisão com o antigo partido por discordar da postura de oposição dos socialistas contra Michel Temer (MDB). O senador também foi na contramão do PSB ao apoiar a decisão do ministro de Minas e Energia, Fernando Filho (seu filho), de continuar no cargo, mesmo com o PSB fora do governo. Ontem, em Brasília, o ministro se filiou ao MDB em um movimento liderado presidente nacional da sigla, senador Romero Jucá.
Na opinião do governador, o processo que levou Fernando Bezerra ao comando do MDB, partido até então controlado no estado pelo deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB) e pelo vice-governador Raul Henry (MDB), não irá interferir nas costuras políticas para fortalecer o seu palanque. “Não interfere. Mas quando se vê uma injustiça como esta contra Jarbas e Raul, não é bom para a política, não é bom para os partidos, para a democracia. Mas a Justiça vai prevalecer”, afirmou. Sobre os danos causados à aliança socialista com a saída do MDB, principalmente no que diz respeito ao tempo de televisão no guia eleitoral, o governador fez questão de dizer que a Frente Popular já ganhou a eleição “com pouco e com muito tempo”. “O que vale é o trabalho, a transparência, as ideias, e as pessoas que compõem a Frente Popular. O tempo de TV é importante, mas não é definitivo para se ganhar uma eleição se não houver proposta. Se não tiver ideia, trabalho, não se ganha uma eleição. (neste momento) Estou preocupado com a solidariedade para com Jarbas e Raul, que estão e vão continuar lutando”. (Rosália Rangel)
Antes, disso ele entrou em rota de colisão com o antigo partido por discordar da postura de oposição dos socialistas contra Michel Temer (MDB). O senador também foi na contramão do PSB ao apoiar a decisão do ministro de Minas e Energia, Fernando Filho (seu filho), de continuar no cargo, mesmo com o PSB fora do governo. Ontem, em Brasília, o ministro se filiou ao MDB em um movimento liderado presidente nacional da sigla, senador Romero Jucá.
Na opinião do governador, o processo que levou Fernando Bezerra ao comando do MDB, partido até então controlado no estado pelo deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB) e pelo vice-governador Raul Henry (MDB), não irá interferir nas costuras políticas para fortalecer o seu palanque. “Não interfere. Mas quando se vê uma injustiça como esta contra Jarbas e Raul, não é bom para a política, não é bom para os partidos, para a democracia. Mas a Justiça vai prevalecer”, afirmou. Sobre os danos causados à aliança socialista com a saída do MDB, principalmente no que diz respeito ao tempo de televisão no guia eleitoral, o governador fez questão de dizer que a Frente Popular já ganhou a eleição “com pouco e com muito tempo”. “O que vale é o trabalho, a transparência, as ideias, e as pessoas que compõem a Frente Popular. O tempo de TV é importante, mas não é definitivo para se ganhar uma eleição se não houver proposta. Se não tiver ideia, trabalho, não se ganha uma eleição. (neste momento) Estou preocupado com a solidariedade para com Jarbas e Raul, que estão e vão continuar lutando”. (Rosália Rangel)