Compromisso em defesa da família brasileira

Publicação: 18/10/2018 08:30

Jair Bolsonaro se reuniu ontem com o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, e com o superintendente da Policia Federal no estado, Ricardo Saadi. Após encerrar os compromissos, Bolsonaro disse que já está com a mão na faixa e, por isso, avalia se é uma boa estratégia participar de debates contra o petista Fernando Haddad.

Além disso, ele reafirmou que ainda está se recuperando dos danos graves causados pelo atentado à faca e só deve bater o martelo sobre os debates após a nova avaliação que será feita pelos médicos do Hospital Albert Einsten hoje.

Já durante seu encontro com Dom Orani, Bolsanaro disse que assinou um compromisso em defesa da família, da liberdade das religiões e contra a legalização do aborto e das drogas. O  documento foi redigido, segundo ele,  pela própria Arquidiocese do Rio.

Bolsonaro afirmou ainda que se colocou a disposição de Dom Orani para ouvir quaisquer conselhos futuros que o principal nome da Igreja Católica no Rio queira dar.

Após visitar a Arquidiocese do Rio e a superintendência da Polícia Federal fluminense pela manhã, o presidenciável recebeu políticos do país e até mesmo do Chile à tarde.

Eleito governador do Paraná em primeiro turno, Ratinho Júnior (PSC) esteve na casa de Bolsonaro, na Barra da Tijuca, por volta das 15h. Ele foi acompanhado do pai, o apresentador Ratinho, e do senador eleito por São Paulo Major Olímpio (PSL).

“O Ratinho é amigo já há muito tempo de Bolsonaro, e o Ratinho Júnior se elegeu governador agora em primeiro turno. Ele veio se colocar à disposição como futuro governador e falar sobre segurança na fronteira. Pediu apoio do futuro presidente com as forças federais para ajudar na fronteira com o Paraguai”, contou Olímpio. Ratinho e Ratinho Júnior saíram sem falar com a imprensa.

Depois, foi a vez do senador Magno Malta (PR-ES) e do deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), um dos coordenadores de campanha, visitarem Bolsonaro. Os dois estavam acompanhados dos senadores chilenos Jacqueline Van Rysselberghe e Jose Durana. A dupla integra a União Democrata Independente (UDI), partido de direita chileno.

“Essa delegação chilena traz, de parte do presidente (Sebástian) Piñera, o voto de plena recuperação para Bolsonaro, votos de muita sorte para o próximo dia 28, e o que é muito importante, um convite para que nossas relações sejam ainda mais estreitas”, explicou Lorenzoni. “O Chile e o Brasil são povos irmãos. Nós caminhamos numa direção completamente diferente da política externa que o Brasil conheceu com o bolivarianismo do PT.” Segundo o parlamentar, os chilenos levaram um convite para que Bolsonaro visite o Chile caso seja eleito. (Agência Brasil e Agência Estado)