Publicação: 12/07/2021 03:00
Uma das características da movimentação vista neste ano é presença de grupos tanto de esquerda quanto de direita. Inicialmente, partidos políticos majoritariamente de esquerda, centrais sindicais e movimentos sociais tomaram à frente da organização e tentam, ao menos na medida do possível, garantir o uso das máscaras, álcool em gel e outros cuidados de prevenção contra o novo coronavírus.
Entretanto, os atos deste ano também chamam a atenção pela presença da direita. Alas de partidos como o PSDB e movimentos como o MBL são outras que defendem o impeachment e já chegaram também a convocar manifestações por conta própria. Por outro lado, a participação desses grupos ainda é encarada com certa desconfiança, por terem declarado apoio a Bolsonaro durante as últimas eleições. Parte chegou até mesmo a ser hostilizada nas manifestações.
O cientista político Antônio Lucena enxerga que o fato dos protestos estarem mais associados à esquerda pode acabar afastando os grupos de direita. “Não há uma unidade grande entre os manifestantes. Está mais atrelado a grupos de esquerda. As pessoas vão muito de vermelho e isso se associa com os partidos, organizações e termina também afastando outras pessoas. Boa parte dos membros da direita abandonaram Bolsonaro, mas não vão participar das manifestações e preferem a manifestação das urnas”, analisa.
Para o cientista político Antônio Fernandes acredita que apesar da esquerda e da direita serem favoráveis à saída do presidente, ainda há um distanciamento claro entre os dois setores. “Os grupos mais ao centro e direita não aderiram às movimentações por verem o movimento como um apoio à candidatura de Lula e não concordarem com as pautas econômicas e sociais. Já por parte da esquerda, existe ainda a lembrança do impeachment da ex-presidente Dilma. Tudo indica que esquerda e parte da direita vão atuar em prol do mesmo objetivo, mas não na mesma foto”, diz.
Entretanto, os atos deste ano também chamam a atenção pela presença da direita. Alas de partidos como o PSDB e movimentos como o MBL são outras que defendem o impeachment e já chegaram também a convocar manifestações por conta própria. Por outro lado, a participação desses grupos ainda é encarada com certa desconfiança, por terem declarado apoio a Bolsonaro durante as últimas eleições. Parte chegou até mesmo a ser hostilizada nas manifestações.
O cientista político Antônio Lucena enxerga que o fato dos protestos estarem mais associados à esquerda pode acabar afastando os grupos de direita. “Não há uma unidade grande entre os manifestantes. Está mais atrelado a grupos de esquerda. As pessoas vão muito de vermelho e isso se associa com os partidos, organizações e termina também afastando outras pessoas. Boa parte dos membros da direita abandonaram Bolsonaro, mas não vão participar das manifestações e preferem a manifestação das urnas”, analisa.
Para o cientista político Antônio Fernandes acredita que apesar da esquerda e da direita serem favoráveis à saída do presidente, ainda há um distanciamento claro entre os dois setores. “Os grupos mais ao centro e direita não aderiram às movimentações por verem o movimento como um apoio à candidatura de Lula e não concordarem com as pautas econômicas e sociais. Já por parte da esquerda, existe ainda a lembrança do impeachment da ex-presidente Dilma. Tudo indica que esquerda e parte da direita vão atuar em prol do mesmo objetivo, mas não na mesma foto”, diz.
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