Publicação: 23/01/2025 03:00
A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Léo Índio, primo dos filhos mais velhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ao Supremo Tribunal Federal, por participação nos atos golpistas de 8 de janeiro. O Ministério Público Federal imputa a Leo Índio supostos crimes de associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
A denúncia foi assinada no último dia 15 pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, que viu participação ativa de Léo Índio no “planejamento, incitação e execução” do 8 de janeiro. Segundo Gonet, o primo dos Bolsonaro manteve contato frequente com outros acusados de golpe de Estado, “incitou publicamente, de forma reiterada”, a prática de atos antidemocráticos e participou dos atos violentos na Praça dos Três Poderes.
“Há prova suficiente de que o denunciado, aderindo subjetivamente as ações delitivas praticadas por terceiros, em circunstâncias nas quais tinha conhecimento da finalidade dos atos praticados, participou como incitador e executor dos atos antidemocráticos, compareceu aos atos de insurgência ocorridos no Congresso Nacional e concorreu dolosamente para a prática das condutas criminosas pelo grupo expressivo de executores dos atos”, escreveu Gonet na peça. Na sexta-feira (17), Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, instou a defesa de Léo Índio a se manifestar sobre a acusação. (Estadão Conteúdo)
A denúncia foi assinada no último dia 15 pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, que viu participação ativa de Léo Índio no “planejamento, incitação e execução” do 8 de janeiro. Segundo Gonet, o primo dos Bolsonaro manteve contato frequente com outros acusados de golpe de Estado, “incitou publicamente, de forma reiterada”, a prática de atos antidemocráticos e participou dos atos violentos na Praça dos Três Poderes.
“Há prova suficiente de que o denunciado, aderindo subjetivamente as ações delitivas praticadas por terceiros, em circunstâncias nas quais tinha conhecimento da finalidade dos atos praticados, participou como incitador e executor dos atos antidemocráticos, compareceu aos atos de insurgência ocorridos no Congresso Nacional e concorreu dolosamente para a prática das condutas criminosas pelo grupo expressivo de executores dos atos”, escreveu Gonet na peça. Na sexta-feira (17), Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, instou a defesa de Léo Índio a se manifestar sobre a acusação. (Estadão Conteúdo)
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