Uniões partidárias mudam todo o cenário político
Legendas têm optado por se juntar em federações ou fusões, que possuem funções eleitorais distintas. A criação mais recente foi a federação União Progressista
Guilherme Anjos
Publicação: 05/05/2025 03:00
Com o lançamento da União Progressista, federação formada entre União Brasil e PP, na última semana, e as articulações para uma fusão entre PSDB e Podemos ainda neste ano, as uniões partidárias têm embaralhado o jogo de importantes legendas no atual cenário político pernambucano. Entretanto, cada junção cumpre uma função eleitoral distinta e expõe os diferentes contextos vividos pelas siglas envolvidas.
Hoje, há quatro federações registradas junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE): a Brasil da Esperança (PT/PV/PCdoB), a PSOL/Rede, a União Progressista e a PSDB/Cidadania, que já teve sua extinção acordada entre as legendas para 2026.
De acordo com o desembargador eleitoral Washington Amorim, a legislação entende como federação uma “associação entre partidos políticos que atua de forma unificada em todas as esferas federativas durante um período de quatro anos, mas preservando sua personalidade”.
Ele explica que os dois ou mais partidos sob uma mesma federação são entes distintos, “com CNPJs próprios e autonomia em questões estatutárias e financeiras”, mas precisam dividir os registros de candidaturas, propagandas, arrecadação, prestação de contas e formação de chapa para as eleições majoritárias – ou seja, as siglas federadas devem entrar em consenso sobre os nomes lançados.
No pleito municipal de 2024, por exemplo, a federação PSOL/Rede viveu um embate para decidir quem seria o candidato à prefeitura do Recife. A decisão acabou nas instâncias nacionais.
Problemas semelhantes podem ser vividos pela União Progressista em Pernambuco. O PP do deputado federal Eduardo da Fonte é aliado da governadora Raquel Lyra (PSD), enquanto o União Brasil de Miguel Coelho defende o prefeito do Recife, João Campos (PSB).
Hoje, há quatro federações registradas junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE): a Brasil da Esperança (PT/PV/PCdoB), a PSOL/Rede, a União Progressista e a PSDB/Cidadania, que já teve sua extinção acordada entre as legendas para 2026.
De acordo com o desembargador eleitoral Washington Amorim, a legislação entende como federação uma “associação entre partidos políticos que atua de forma unificada em todas as esferas federativas durante um período de quatro anos, mas preservando sua personalidade”.
Ele explica que os dois ou mais partidos sob uma mesma federação são entes distintos, “com CNPJs próprios e autonomia em questões estatutárias e financeiras”, mas precisam dividir os registros de candidaturas, propagandas, arrecadação, prestação de contas e formação de chapa para as eleições majoritárias – ou seja, as siglas federadas devem entrar em consenso sobre os nomes lançados.
No pleito municipal de 2024, por exemplo, a federação PSOL/Rede viveu um embate para decidir quem seria o candidato à prefeitura do Recife. A decisão acabou nas instâncias nacionais.
Problemas semelhantes podem ser vividos pela União Progressista em Pernambuco. O PP do deputado federal Eduardo da Fonte é aliado da governadora Raquel Lyra (PSD), enquanto o União Brasil de Miguel Coelho defende o prefeito do Recife, João Campos (PSB).