"ABIN PARALELA" » Homônimos foram investigados

Guilherme Anjos

Publicação: 20/06/2025 03:00

A Polícia Federal (PF) revelou que a “Abin Paralela” monitorou ilegalmente ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), políticos, jornalistas e seus familiares durante o governo Bolsonaro. Entre os alvos, são citados dois homônimos do prefeito do Recife, João Campos (PSB), e um do ministro Alexandre de Moraes.

Apesar do nome em comum, o relatório da PF não aponta indícios de que o grupo estaria investigando o prefeito do Recife – que encerrou seu mandato como deputado federal e iniciou a gestão na capital pernambucana durante a presidência de Jair Bolsonaro (PL).

O primeiro “João Campos” citado é o ex-deputado federal de Goiás, João Campos de Araújo (Republicanos), atualmente vice-prefeito do município de Aparecida de Goiânia. O motivo da investigação seria para “verificar doações”. O segundo homônimo é o pastor João Campos de Abreu, auditor da Secretaria da Fazenda do Tocantins e ex-vereador. Ele é apontado como um “alvo político”, e foi monitorado pelo sistema de geolocalização “First Mile”.

Por outro lado, o relatório indica que um funcionário da Abin teria monitorado, sem qualquer justificativa, por três vezes, um gerente de loja residente do município de Barueri, São Paulo, chamado Alexandre de Moraes. A investigação foi feita em março de 2019.