Débora: Dani Portela tem uma "militância seletiva"
Ao defender o governo, deputada da situação criticou autora da proposição da CPI que irá investigar na Alepe os contratos de publicidade do governo do estado
Mariana de Sousa
Publicação: 06/08/2025 03:00
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Débora ainda disse que CPI é uma "narrativa da oposição" |
“Dani Portela tem nas bandeiras dela, como militância no feminismo, de defender mulheres, mas a gente já viu vários posicionamentos dela aqui na casa que passa a ser uma militância seletiva, não em relação a todas as mulheres, mulheres políticas, ou seja, ela tem uma definição, de uma militância seletiva para um grupo que ela defende”, disse Débora em entrevista ao Diario.
Ainda segundo a deputada, a CPI é “mais uma narrativa da oposição para sangrar o governo e desqualificar o trabalho” de Raquel Lyra. Até o fechamento desta edição, Dani Portela não se manifestou sobre as falas de Débora Almeida.
Para a líder do governo na Alepe, deputada Socorro Pimentel (União), o requerimento chegou “de surpresa”. A parlamentar disse confiar na licitude do processo de contratação da empresa de publicidade e acreditar que a movimentação seja uma “cortina de fumaça” da oposição.
PRÓXIMOS PASSOS
Após aprovar a instalação da CPI, o presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto (PSDB), concedeu o prazo de dez dias úteis para que as lideranças partidárias da Casa façam as indicações de seus representantes para a Comissão, que será formada por nove membros titulares e nove membros suplentes. Composta, a Comissão deve ser instaurada em até 15 dias, se não instaurada no prazo, será desfeita.
Na reunião de instauração, será feita a eleição dos nove membros titulares e suas funções, como presidente, vice-presidente e o relator dos trabalhos da Comissão. A CPI deve durar 120 dias, podendo ser prorrogada por mais 90 dias.
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