Sem medo de ser feliz Diante da forte Croácia, seleção brasileira espera mostrar força para fazer história e chegar às quartas de final do Mundial de handebol

Ana Paula Santos
enviada especial
anapaula.pe@dabr.com.br

Publicação: 25/01/2015 03:00

O central Diogo Hubner é um dos atletas mais experientes da seleção brasileira (DIVULGAÇÃO)
O central Diogo Hubner é um dos atletas mais experientes da seleção brasileira
Doha – Jogar abaixo do esperado, desperdiçar chances claras de ataque e cometer falhas na defesa. Tudo isso aconteceu nos confrontos da fase de grupo com o Brasil. Mas a partir deste domingo, não poderá ser desta forma. Se a seleção brasileira tem planos de ampliar a estada no Catar, onde disputa o Mundial de handebol, o comportamento terá que ser outro. Do contrário, corre o risco de ser “engolida” pela Croácia, seleção que chega às oitavas de final na primeira colocação do grupo B, de forma invicta.
Os brasileiros sabem quais são as principais virtudes do adversário. Conhecem também os jogadores de destaque. Já os viram jogar ou tiveram a chance de ficar frente a frente com eles, nas ligas da Europa – oito atletas do Brasil atuam em clubes europeus. A questão é como parar esta forte equipe e não oscilar tanto durante um jogo que vale a inédita classificação para as quartas de final de um Mundial. Na edição passada, em 2013, na Espanha, o Brasil foi eliminado justamente nas oitavas ao perder para a Rússia pela diferença mínima de um ponto. Desclassificação doída.

“A gente sabe que tem que pressionar os caras ao máximo. Minimizar os erros de ataque”, explicou Thiagus Santos, armador esquerdo, que defende o Naturhouse La Rioja, da Espanha.

Experiência
O central Diogo Hubner, de 31 anos, é um dos mais experientes da seleção. Ele analisa que nos jogos contra seleções igualmente fortes como a Croácia - se refere a Espanha e Eslovênia, o Brasil teve um desempenho satisfatório.

“Não dá para negar nossa evolução. Aqui, em Doha, fizemos jogos bons contra seleções que são referências no mundo, caso da Espanha, atual campeã do mundo, e da Eslovênia, quarta colocado no último Mundial. Se quisermos fazer história, esse detalhe que está faltando terá que aparecer nesse jogo”, comentou Hubner.