por Beto Lago
Publicação: 07/04/2025 03:00
A chegada do Árbitro Assistente de Vídeo (VAR) ao futebol brasileiro tinha como objetivo garantir maior precisão e justiça nas decisões de campo, minimizando erros de arbitragem que podem impactar os resultados das partidas. Na estreia na Série A, o Sport teve um pênalti mal marcado. Sorte que Carelli jogou pra longe. Ontem contra o Palmeiras, na Ilha do Retiro, dois erros suscitaram sobre esse modelo da arbitragem nacional. O árbitro Bruno Arleu de Araújo, do Rio de Janeiro, tomou decisões absurdas, apoiado pelo árbitro de vídeo Rodrigo Nunes de Sá, também carioca. No primeiro lance polêmico, viu o puxão de Chico em Flaco Lopes. Bruno Arleu marcou o pênalti. Mesmo com a sinalização de que o VAR estava analisando a jogada, não foi olhar no vídeo. Flaco Lopes converteu, colocando o Palmeiras em vantagem. Aos 37, em um escanteio ensaiado, Lucas Lima manda para Barletta empatar. O erro mais escandaloso ocorreu no fim da partida, quando o árbitro assinalou novo pênalti a favor do Palmeiras, alegando que Matheus Alexandre derrubou Rafael Veiga. As imagens são claras: o lateral tocou na bola e não derrubou o palmeirense. Ele não deu bola para o vídeo. Piquerez garantiu a vitória, em uma partida marcada pela boa performance do Sport, mas prejudicada por erros grotescos da arbitragem. Ficam as dúvidas: por que Bruno Arleu de Araújo não se dirigiu ao VAR para revisar as jogadas? E qual a justificativa de Rodrigo Nunes de Sá, com todas as câmeras de TV à sua disposição, não chamar o árbitro para corrigir os erros? A Comissão de Arbitragem da CBF precisa esclarecer esses erros cruciais, especialmente em uma competição que clama por integridade e justiça.
Cinismo em verde e branco
Pior foi a atuação do técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, famoso por suas críticas em relação à arbitragem. Após um jogo recheado de controvérsias, onde ele sempre se envolve em discussões acaloradas, surpreendeu a todos ao saudar o trio de árbitros ao final da partida, como se concordasse com os erros. Esse ato foi de um cinismo notável. Deveria ter aprendido com o ídolo do clube, o ex-goleiro Marcos, que se disse envergonhado.
Tempo para arrumar a casa
O Santa Cruz já acumula quatro partidas insatisfatórias, incluindo dois confrontos contra o Sport nas semifinais do Estadual e amistosos contra o ASA e ABC. Nestes últimos jogos, a defesa mostrou-se vulnerável, cometendo falhas incríveis. Com o adiamento da Série D, o técnico Marcelo Cabo terá tempo para arrumar a casa.
Enfadonho e preocupante
O Náutico fez um desempenho bem abaixo do esperado contra o Central, na Arena de Pernambuco. O jogo-treino, de portões fechadas, recebeu críticas pela falta de emoção, com um 0x0 que muitos consideraram enfadonho e preocupante. Antigamente, dizia-se que amistosos que terminam sem gols são pouco promissores, comparando-se a uma nota de vestibular — sem brilho e sem autenticidade.
Cinismo em verde e branco
Pior foi a atuação do técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, famoso por suas críticas em relação à arbitragem. Após um jogo recheado de controvérsias, onde ele sempre se envolve em discussões acaloradas, surpreendeu a todos ao saudar o trio de árbitros ao final da partida, como se concordasse com os erros. Esse ato foi de um cinismo notável. Deveria ter aprendido com o ídolo do clube, o ex-goleiro Marcos, que se disse envergonhado.
Tempo para arrumar a casa
O Santa Cruz já acumula quatro partidas insatisfatórias, incluindo dois confrontos contra o Sport nas semifinais do Estadual e amistosos contra o ASA e ABC. Nestes últimos jogos, a defesa mostrou-se vulnerável, cometendo falhas incríveis. Com o adiamento da Série D, o técnico Marcelo Cabo terá tempo para arrumar a casa.
Enfadonho e preocupante
O Náutico fez um desempenho bem abaixo do esperado contra o Central, na Arena de Pernambuco. O jogo-treino, de portões fechadas, recebeu críticas pela falta de emoção, com um 0x0 que muitos consideraram enfadonho e preocupante. Antigamente, dizia-se que amistosos que terminam sem gols são pouco promissores, comparando-se a uma nota de vestibular — sem brilho e sem autenticidade.