"Precisamos ser mais concentrados e eficazes", disse Pepa, que segue no comando

Já são oito jogos sem saber o que é comemorar uma vitória, sendo seis pelo Campeonato Brasileiro, um pela Copa do Nordeste e outro pelo Campeonato Pernambucano, onde só ganhou o título do Retrô nos pênaltis. O momento do Sport é, de fato, terrível.

O reflexo é a intensa pressão da torcida para a saída do técnico Pepa, que voltou a ser bastante vaiado após o empate por 0 a 0 com o Fortaleza, no último sábado (26), na Ilha do Retiro.

Pepa, que goza de muito prestígio com a direção rubro-negra e com o presidente Yuri Romão, foi questionado na coletiva sobre a pressão pela sua saída do Sport. “Com todo respeito, se eu perdesse tempo e desviasse meu foco do trabalho do dia a dia para pensar no exterior, estou aqui para fazer nada. Existem quatro pilares fundamentais para a estabilidade de um treinador. Primeiro, é preciso acreditar nos jogadores e no clube. O segundo é o grupo de jogadores estarem comprometidos com a ideia da comissão técnica. Depois, o apoio da direção. E, finalmente, o quarto fator, que a pressão da torcida, que só nós que podemos mudar, com vitórias”, enfatizou Pepa. “Nós fizemos um bom jogo, tentamos de tudo e fomos organizados. Porém, precisamos ser mais concentrados e eficazes. No primeiro tempo, fomos melhores, criamos quatro grandes chances”, completou Pepa, que segue no comando do time.

BRONCA COM A ARBITRAGEM
O Fortaleza deixou o jogo contra o Sport reclamando muito da arbitragem. Aos 29 minutos do segundo tempo, Pikachu chutou no travessão. A bola quicou no chão e a defesa afastou. O árbitro Matheus Delgado Candançan (SP) não deu o gol. O VAR, comandado por Rodolpho Toski Marques (PR), não conseguiu dar um veredicto. O juiz, então, foi tirar a dúvida no monitor. E depois de sete minutos, seguiu com a decisão de campo e não confirmou o gol.

“As imagens da TV dizem que foi gol. Ele falou que o VAR não tinha nenhuma câmera conclusiva. A gente fica mercê da tecnologia que, na Europa, usa uma bola com chip e que o relógio já dá o gol”, reclamou o zagueiro Tinga.