Placas nas calçadas são obstáculos para pedestres
Instalados nas calçadas, os equipamentos atrapalham as pessoas e prejudicam a visibilidade dos motoristas nas ruas
Rosália Vasconcelos
rosaliavasconcelos.pe@dabr.com.br
Publicação: 09/11/2014 03:00
No corre-corre diário, as placas de propaganda afixadas nas esquinas seriam quase imperceptíveis se não tivessem se tornado mais um problema urbano. Além da poluição visual, elas dificultam a mobilidade. Em bairros como Espinheiro, Boa Viagem, Graças e Torre, num mesmo cruzamento é possível observar até oito delas - duas em cada esquina - dispostas nos passeios públicos. Dificultam a travessia e a locomoção dos pedestres nas calçadas e também a visibilidade dos motoristas nas ruas. A Prefeitura do Recife disse que ainda não há regulamentação para o equipamento.
Para o urbanista Eduardo Pires, as pessoas com dificuldade de locomoção são as mais prejudicadas. “As esquinas dos cruzamentos são os locais que precisam de mais segurança, mas é onde existe o maior número de obstáculos, quando não deveria haver nenhum”, afirmou. “O cadeirante fica na altura da placa. Se ele precisar descer a calçada para fazer uma travessia, nem ele vê o motorista, nem o motorista consegue vê-lo”, explica Pires. O mesmo acontece com as crianças.
Como as calçadas do Recife não são padronizadas em relação a tamanhos, em alguns locais as placas de propaganda não dão espaço para o pedreste, que precisa descer a calçada e andar no meio da rua. É o que acontece numa das esquinas do cruzamento da Rua Vitoriano Palhares com a Rua Professor Trajano de Mendonça, na Torre.
“Essas placas só atrapalham”, disse o entregador José Roberto da Silva, 29 anos. Ele afirma ter dificuldades para transitar no local com botijões de gás e garrafões de água.
Segundo o urbanista Eduardo Pires, o maior problema é a falta de regulamentação. “Deveriam padronizar uma faixa de serviço com tudo o que atrapalha a circulação de pedestres, como as propagandas, os postes e os telefones públicos, por exemplo. Essa faixa ficaria a meio metro do meio fio e a 1,20m do muro”, sugere.
De acordo com a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano do Recife (Semoc), existe um controle na instalação das placas de propagandas fixas nas calçadas, mas a regulamentação ainda está sendo analisada, incluindo a possibilidade de cobrança pelo equipamento, que hoje não é feita.
Para o urbanista Eduardo Pires, as pessoas com dificuldade de locomoção são as mais prejudicadas. “As esquinas dos cruzamentos são os locais que precisam de mais segurança, mas é onde existe o maior número de obstáculos, quando não deveria haver nenhum”, afirmou. “O cadeirante fica na altura da placa. Se ele precisar descer a calçada para fazer uma travessia, nem ele vê o motorista, nem o motorista consegue vê-lo”, explica Pires. O mesmo acontece com as crianças.
Como as calçadas do Recife não são padronizadas em relação a tamanhos, em alguns locais as placas de propaganda não dão espaço para o pedreste, que precisa descer a calçada e andar no meio da rua. É o que acontece numa das esquinas do cruzamento da Rua Vitoriano Palhares com a Rua Professor Trajano de Mendonça, na Torre.
“Essas placas só atrapalham”, disse o entregador José Roberto da Silva, 29 anos. Ele afirma ter dificuldades para transitar no local com botijões de gás e garrafões de água.
Segundo o urbanista Eduardo Pires, o maior problema é a falta de regulamentação. “Deveriam padronizar uma faixa de serviço com tudo o que atrapalha a circulação de pedestres, como as propagandas, os postes e os telefones públicos, por exemplo. Essa faixa ficaria a meio metro do meio fio e a 1,20m do muro”, sugere.
De acordo com a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano do Recife (Semoc), existe um controle na instalação das placas de propagandas fixas nas calçadas, mas a regulamentação ainda está sendo analisada, incluindo a possibilidade de cobrança pelo equipamento, que hoje não é feita.