A vida no curso do Rio Capibaribe
O Recife é cortado por rios. A cidade, que tem uma geografia própria traz, além da beleza, as histórias de quem se encanta com suas paisagens
Publicação: 15/05/2016 03:00
LARISSA RODRIGUES
larissarodrigues.pe@dabr.com.br
Símbolo social do Recife e fonte de inspiração para poetas e escritores, o Rio Capibaribe sempre foi cenário histórico da capital pernambucana. Testemunhou por séculos fatos políticos, românticos, mas também de violência. O rio, ainda espera um projeto de navegabilidade três anos após a assinatura da ordem de serviço, mas até hoje sem prazo. Enquanto a navegabilidade não vinga, a vida vai existindo das mais variadas formas, do jeito que dá, seja de passagem pelas pontes, ou nos seus cais. Há gente que aproveita para levar do rio o jantar para casa. Há ainda casais apaixonados a planejar o futuro contemplando o rio. Ou grupos de amigos que desfrutam da paisagem gratuita. No corre corre da cidade, há ainda executivos apressados que se rendem ao espetáculo visual da Ponte Maurício de Nassau. O Capibaribe que inspira poetas e perpetua a vida também precisa de ajuda. O coordenador de comunicação do grupo de Pesquisa e Inovação para as Cidades (Inciti) da UFPE, que desenvolve o projeto Parque Capibaribe em convênio com o município, Rodrigo Édipo diz que o DNA do Recife parte do Capibaribe e que a vida ao redor das águas poderia ser maior. “O rio é imponente e tem grande força de estruturação da cidade, podendo trazer benefícios econômicos, culturais e sociais. O desafio é reconectar as pessoas com esse rio”, enfatizou. Biólogo do projeto Parque Capibaribe, Leonardo Melo destacou que está na cultura recifense a relação com o rio. “Essa relação pode ser melhorada a partir do momento em que a gente conseguir devolver às pessoas o pertencimento.”O Rio Capibaribe banha 42 municípios.
larissarodrigues.pe@dabr.com.br
Símbolo social do Recife e fonte de inspiração para poetas e escritores, o Rio Capibaribe sempre foi cenário histórico da capital pernambucana. Testemunhou por séculos fatos políticos, românticos, mas também de violência. O rio, ainda espera um projeto de navegabilidade três anos após a assinatura da ordem de serviço, mas até hoje sem prazo. Enquanto a navegabilidade não vinga, a vida vai existindo das mais variadas formas, do jeito que dá, seja de passagem pelas pontes, ou nos seus cais. Há gente que aproveita para levar do rio o jantar para casa. Há ainda casais apaixonados a planejar o futuro contemplando o rio. Ou grupos de amigos que desfrutam da paisagem gratuita. No corre corre da cidade, há ainda executivos apressados que se rendem ao espetáculo visual da Ponte Maurício de Nassau. O Capibaribe que inspira poetas e perpetua a vida também precisa de ajuda. O coordenador de comunicação do grupo de Pesquisa e Inovação para as Cidades (Inciti) da UFPE, que desenvolve o projeto Parque Capibaribe em convênio com o município, Rodrigo Édipo diz que o DNA do Recife parte do Capibaribe e que a vida ao redor das águas poderia ser maior. “O rio é imponente e tem grande força de estruturação da cidade, podendo trazer benefícios econômicos, culturais e sociais. O desafio é reconectar as pessoas com esse rio”, enfatizou. Biólogo do projeto Parque Capibaribe, Leonardo Melo destacou que está na cultura recifense a relação com o rio. “Essa relação pode ser melhorada a partir do momento em que a gente conseguir devolver às pessoas o pertencimento.”O Rio Capibaribe banha 42 municípios.