Publicação: 24/07/2016 03:00
Dados de contagem de bicicletas da Ameciclo e da própria CTTU apontam que na cidade circulam por dia de quatro mil a seis mil ciclistas. E, desses, 77% são trabalhadores que usam a bicicleta como principal meio de transporte. É para esse universo, ainda não totalmente conhecido, que a rede cicloviária deverá focar no Plano de Mobilidade
De acordo com mapas do atual Plano Diretor Cicloviário (PDC), a rede cicloviária da cidade atende 3,7% da população do seu entorno. O restante vai para a rua contando com a própria sorte. “A gente que anda de bicicleta não tem como chegar ao destino apenas com a infraestrutura cicloviária existente. Ela é curta e muito segregada. A realidade é compartilhar o espaço com o carro”, apontou Sabrina Machry, urbanista e cicloativista.
A infraestrutura de paraciclos na cidade ainda é insuficiente. Em frente ao prédio onde ela mora, os próprios ciclistas instalaram um equipamento. “Ao invés de estimular o uso da bicicleta, a Diretoria de Controle Urbano está apreendendo as bicicletas que são amarradas aos postes por falta de paraciclo”, revelou Machry. A assessoria da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano informou que houve um caso na Avenida Conde da Boa Vista e outro na orla de Boa Viagem, mas foram iniciativas pontuais dos fiscais que já estão orientados a não proceder de tal forma.
O Plano de Mobilidade pode ajudar a impulsionar a instalação de paraciclos. O PDC fez um cronograma de 6.570 equipamentos na cidade até 2017. Em um trabalho paralelo, a Secretaria de Turismo e Lazer do Recife instalou, em parceria com o Itaú, 65 paraciclos. Os conjuntos estão no Bairro do Recife, parques 13 de Maio, Dona Lindu e Jaqueira, Forte das Cinco Pontas, Praça Sérgio Loreto, Lagoa do Araçá e Sítio da Trindade.
De acordo com mapas do atual Plano Diretor Cicloviário (PDC), a rede cicloviária da cidade atende 3,7% da população do seu entorno. O restante vai para a rua contando com a própria sorte. “A gente que anda de bicicleta não tem como chegar ao destino apenas com a infraestrutura cicloviária existente. Ela é curta e muito segregada. A realidade é compartilhar o espaço com o carro”, apontou Sabrina Machry, urbanista e cicloativista.
A infraestrutura de paraciclos na cidade ainda é insuficiente. Em frente ao prédio onde ela mora, os próprios ciclistas instalaram um equipamento. “Ao invés de estimular o uso da bicicleta, a Diretoria de Controle Urbano está apreendendo as bicicletas que são amarradas aos postes por falta de paraciclo”, revelou Machry. A assessoria da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano informou que houve um caso na Avenida Conde da Boa Vista e outro na orla de Boa Viagem, mas foram iniciativas pontuais dos fiscais que já estão orientados a não proceder de tal forma.
O Plano de Mobilidade pode ajudar a impulsionar a instalação de paraciclos. O PDC fez um cronograma de 6.570 equipamentos na cidade até 2017. Em um trabalho paralelo, a Secretaria de Turismo e Lazer do Recife instalou, em parceria com o Itaú, 65 paraciclos. Os conjuntos estão no Bairro do Recife, parques 13 de Maio, Dona Lindu e Jaqueira, Forte das Cinco Pontas, Praça Sérgio Loreto, Lagoa do Araçá e Sítio da Trindade.
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A bicicleta como meio de transporte