Publicação: 17/12/2016 09:00
Além do risco de ser atropelado por um automóvel, a violência é uma grande preocupação de quem anda de bike. No primeiro semestre de 2016, 138 bicicletas foram roubadas na RMR, de acordo com dados da Secretaria de Defesa Social, um aumento de 46% em relação ao ano passado, quando os registros ficaram em 93 ocorrências.
Os modelos cada vez mais modernos e a facilidade de desmontar as magrelas para vendê-las “em partes” tornam as bicicletas mais visadas e os passeios mais inseguros. Menos de 30 minutos foram necessários para que o administrador Diego Pereira tivesse sua bicicleta, uma Caloi Urb, furtada na Avenida Conde da Boa Vista. “Deixei amarrada em um poste para pagar uma conta e, quando voltei, não estava mais lá. Ninguém tinha visto nada”, lembra. Como não prestou boletim de ocorrência, o caso de Diego é um entre os incontáveis registros não contabilizados.
A farmacêutica Silvana Gonçalves vive com a tensão de passar por possíveis assaltos enquanto pedala semanalmente. Apesar do grupo coordenado por ela ser voltado a mulheres, na Zona Sul do Recife, não dispensa a companhia de filhos ou maridos das integrantes nos passeios e garante que a presença deles conta como um ponto a mais para aliviar a sensação de insegurança. “Já pensamos até em chamar policiais para acompanhar o grupo”, comenta.
O fotógrafo Pedro Cury já era dono de um site sobre pedal quando resolveu criar a plataforma BicicletasRoubadas.com.br, em 2001. Nela, qualquer pessoa pode ajudar a mapear as ruas mais perigosas para ciclistas. “O mais importante é o número de série da bicicleta, mas é claro que nenhum dado é obrigatório. É melhor saber que tem um roubo naquela região do que não saber nada. Já fizemos parcerias com algumas delegacias no Rio de Janeiro e uma menina que teve a bicicleta roubada conseguiu recuperar em 10 dias”, garante Cury, apontando Rio e São Paulo como principais origens de tráfego no site. No ranking de registros na aplicação, disponível em 2016, o Recife em 10º lugar entre as capitais brasileiras até o momento.
Abertura progressiva
Em agosto deste ano Recife ganhou o primeiro suporte para bicicletas em um ônibus da linha Parque Capibaribe/TI TIP. Alguns meses antes, em novembro de 2015, o metrô do Recife - que já permitia a entrada a partir das 14h dos domingos - deixou os usuários entrarem nas estações em vagões com as bikes todos os dias da semana, a partir das 20h30.
Os modelos cada vez mais modernos e a facilidade de desmontar as magrelas para vendê-las “em partes” tornam as bicicletas mais visadas e os passeios mais inseguros. Menos de 30 minutos foram necessários para que o administrador Diego Pereira tivesse sua bicicleta, uma Caloi Urb, furtada na Avenida Conde da Boa Vista. “Deixei amarrada em um poste para pagar uma conta e, quando voltei, não estava mais lá. Ninguém tinha visto nada”, lembra. Como não prestou boletim de ocorrência, o caso de Diego é um entre os incontáveis registros não contabilizados.
A farmacêutica Silvana Gonçalves vive com a tensão de passar por possíveis assaltos enquanto pedala semanalmente. Apesar do grupo coordenado por ela ser voltado a mulheres, na Zona Sul do Recife, não dispensa a companhia de filhos ou maridos das integrantes nos passeios e garante que a presença deles conta como um ponto a mais para aliviar a sensação de insegurança. “Já pensamos até em chamar policiais para acompanhar o grupo”, comenta.
O fotógrafo Pedro Cury já era dono de um site sobre pedal quando resolveu criar a plataforma BicicletasRoubadas.com.br, em 2001. Nela, qualquer pessoa pode ajudar a mapear as ruas mais perigosas para ciclistas. “O mais importante é o número de série da bicicleta, mas é claro que nenhum dado é obrigatório. É melhor saber que tem um roubo naquela região do que não saber nada. Já fizemos parcerias com algumas delegacias no Rio de Janeiro e uma menina que teve a bicicleta roubada conseguiu recuperar em 10 dias”, garante Cury, apontando Rio e São Paulo como principais origens de tráfego no site. No ranking de registros na aplicação, disponível em 2016, o Recife em 10º lugar entre as capitais brasileiras até o momento.
Abertura progressiva
Em agosto deste ano Recife ganhou o primeiro suporte para bicicletas em um ônibus da linha Parque Capibaribe/TI TIP. Alguns meses antes, em novembro de 2015, o metrô do Recife - que já permitia a entrada a partir das 14h dos domingos - deixou os usuários entrarem nas estações em vagões com as bikes todos os dias da semana, a partir das 20h30.