Caminhões-cegonha dão nó nas ruas do Centro
Os veículos estão estacionados nas ruas do bairro de Santo Antonio desde a última segunda-feira
Publicação: 04/08/2017 03:00
Cerca de 60 caminhões do tipo cegonha invadiram a área central do Recife na madrugada da última segunda-feira. Quem passa pelas vias do bairro de Santo Antônio não entende a razão da concentração dos veículos estacionados ao longo da Avenida Martins de Barros, Rua do Imperador e Cais de Santa Rita. O movimento faz parte de um protesto dos cegonheiros, que aguardam um julgamento no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), que irá definir se a representação sindical da categoria ficará em Goiana ou Jaboatão.
Enquanto não sai o resultado da questão judicial, eles seguem ocupando as vias do bairro. Em nota, a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) informou que atua para diminuir os transtornos causados pelo protesto nas vias da área central da cidade.
Ainda segundo a nota, cerca de 20 agentes e orientadores de trânsito estão realizando os trabalhos de operação e fiscalização nas vias ocupadas pelos cegonheiros. A área também está sendo monitorada pelas câmeras da Central de Operações de Trânsito (COT), que funciona 24h. Em relação aos possíveis bloqueios, a CTTU informou que destacou uma equipe de agentes de trânsito para orientar em caso de necessidade de desvios.
LEGISLAÇÃO
Em 2012, a CTTU implantou o Plano de Trânsito para operações de carga e descarga e lançou mão de um decreto de 1997, que proíbe a circulação de veículos com comprimento superior a seis metros de extensão nos bairros do Recife, Santo Antônio e São José. De acordo com o plano, os veículos com extensão superior à permitida só podem circular pelo anel viário que compreende o Cais da Alfândega, Cais do Apolo (pista Oeste) e a Avenidas Alfredo Lisboa.
No bairro de Santo Antônio, onde ocorre o protesto, a restrição é total para a circulação no horário das 6h às 20h nos dias úteis. Já no bairro de São José a restrição é parcial, pois os veículos de carga acima de seis metros de largura poderão trafegar utilizando a Avenida Sul e a Rua Imperial. A saída dos caminhões do anel viário poderá ser feita pela Rua João Lira e a Avenida Norte, caso o destino sejam os bairros da Boa Vista e Santo Amaro, e a Rua Imperial para os veículos que desejarem chegar ao bairro de Afogados. A CTTU não confirmou se a legislação continua em vigor.
Enquanto não sai o resultado da questão judicial, eles seguem ocupando as vias do bairro. Em nota, a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) informou que atua para diminuir os transtornos causados pelo protesto nas vias da área central da cidade.
Ainda segundo a nota, cerca de 20 agentes e orientadores de trânsito estão realizando os trabalhos de operação e fiscalização nas vias ocupadas pelos cegonheiros. A área também está sendo monitorada pelas câmeras da Central de Operações de Trânsito (COT), que funciona 24h. Em relação aos possíveis bloqueios, a CTTU informou que destacou uma equipe de agentes de trânsito para orientar em caso de necessidade de desvios.
LEGISLAÇÃO
Em 2012, a CTTU implantou o Plano de Trânsito para operações de carga e descarga e lançou mão de um decreto de 1997, que proíbe a circulação de veículos com comprimento superior a seis metros de extensão nos bairros do Recife, Santo Antônio e São José. De acordo com o plano, os veículos com extensão superior à permitida só podem circular pelo anel viário que compreende o Cais da Alfândega, Cais do Apolo (pista Oeste) e a Avenidas Alfredo Lisboa.
No bairro de Santo Antônio, onde ocorre o protesto, a restrição é total para a circulação no horário das 6h às 20h nos dias úteis. Já no bairro de São José a restrição é parcial, pois os veículos de carga acima de seis metros de largura poderão trafegar utilizando a Avenida Sul e a Rua Imperial. A saída dos caminhões do anel viário poderá ser feita pela Rua João Lira e a Avenida Norte, caso o destino sejam os bairros da Boa Vista e Santo Amaro, e a Rua Imperial para os veículos que desejarem chegar ao bairro de Afogados. A CTTU não confirmou se a legislação continua em vigor.