Influência climática é pouco provável

Publicação: 24/01/2018 03:00

A chance de um raio ter atingido o Globocop durante o voo e causado a queda do helicóptero é baixa. Meteorologistas da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) analisaram dados de radar e imagens de satélite da Bacia do Pina no momento do acidente e não detectaram a presença de nuvens tipo cúmulo-nimbo, principal causadoras de descarga elétrica, trovoadas e tempestades, e uma ameaça às aeronaves.

Outras nuvens podem causar raios, mas a chance de isso acontecer é considerada baixa. O equipamento que identifica rajadas de vento mais próximo ao local do acidente fica no bairro do Curado, na Zona Oeste, e também não identificou nenhuma anormalidade na manhã de ontem.

“Chuva normal”
De acordo com o meteorologista da Apac Roni Guedes, a situação meteorológica do Recife às 6h05 era de “chuva normal” na Região Metropolitana do Recife. “Uma investigação mais profunda da situação pode ser solicitada, mas o que já vimos mostrou chuva normal. Havia nuvens, mas nenhuma carregada na região do Pina. Detectamos formações mais carregadas apenas na Mata Sul do estado”, explicou.