CRISE DOS COMBUSTÍVEIS »
Metade dos ônibus deve circular hoje no Recife
Decisão do Grande Recife Consórcio de reduzir frota poderá ser reavaliada ao longo do dia
Publicação: 25/05/2018 09:00
O Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano vai colocar 50% da frota de ônibus em circulação hoje. Ontem, houve redução de 30% da frota, permitindo o uso de 70% dos veículos. Mesmo com a suspensão da paralisação dos caminhoneiros por 15 dias, a estratégia definida à tarde foi mantida. Dos três mil ônibus do sistema, 1,5 mil vão circular das 5h às 20h. Não há garantia de transporte após esse horário. O planejamento será reavaliado ao longo do dia e pode sofrer alterações. De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE), as 13 operadoras dispõem de tanques próprios e as reservas eram suficientes para atender até domingo com metade da frota. Mas há expectativa de que comece a chegar mais combustível aos postos hoje.
Ontem, muita gente saiu mais cedo do trabalho. Patrícia Barbosa Luna, 38, funcionária de um escritório no Bairro do Recife, foi liberada às 16h. “A cidade está muito deserta. Quando mais cedo chegar em casa, melhor.” No Terminal Integrado Joana Bezerra a preocupação era pegar um lugar para sentar. Funcionários do Grande Recife tentaram organizar as filas para evitar tumulto. “A aglomeração é grande e quem quiser ir sentado tem que passar na frente”, contou a estudante Drieli Naisa, grávida de oito meses, que conseguiu um lugar.
No Recife, 47% dos deslocamentos para o trabalho são feitos de ônibus. Com a falta de combustível, usuários de carro recorreram aos coletivos. “Enchi o tanque no sábado e estou rodando somente o essencial”, disse Vanessa Coelho, 30 anos, assistente de pesquisa.
“Quando o transporte público fica paralisado ou reduzido, as pessoas evitam sair e adiam o que pode ser feito depois”, afirmou o presidente do Urbana-PE, Francisco Bandeira. A Frente de Luta pelo Transporte Público solicitou ao Conselho Superior de Transporte Metropolitano que o valor da tarifa sofra redução de 50% enquanto durar a medida.
Protesto
Motoristas de carros particulares e aplicativos fizeram paralisação na Avenida Agamenon Magalhães, pela manhã, em apoio à greve dos caminhoneiros. Outros condutores de aplicativos bloquearam parcialmente trechos da Avenida Mascarenhas de Morais.
Ontem, muita gente saiu mais cedo do trabalho. Patrícia Barbosa Luna, 38, funcionária de um escritório no Bairro do Recife, foi liberada às 16h. “A cidade está muito deserta. Quando mais cedo chegar em casa, melhor.” No Terminal Integrado Joana Bezerra a preocupação era pegar um lugar para sentar. Funcionários do Grande Recife tentaram organizar as filas para evitar tumulto. “A aglomeração é grande e quem quiser ir sentado tem que passar na frente”, contou a estudante Drieli Naisa, grávida de oito meses, que conseguiu um lugar.
No Recife, 47% dos deslocamentos para o trabalho são feitos de ônibus. Com a falta de combustível, usuários de carro recorreram aos coletivos. “Enchi o tanque no sábado e estou rodando somente o essencial”, disse Vanessa Coelho, 30 anos, assistente de pesquisa.
“Quando o transporte público fica paralisado ou reduzido, as pessoas evitam sair e adiam o que pode ser feito depois”, afirmou o presidente do Urbana-PE, Francisco Bandeira. A Frente de Luta pelo Transporte Público solicitou ao Conselho Superior de Transporte Metropolitano que o valor da tarifa sofra redução de 50% enquanto durar a medida.
Protesto
Motoristas de carros particulares e aplicativos fizeram paralisação na Avenida Agamenon Magalhães, pela manhã, em apoio à greve dos caminhoneiros. Outros condutores de aplicativos bloquearam parcialmente trechos da Avenida Mascarenhas de Morais.