Um Brasil pandeiro que sabe mostrar seu valor
Com aulas presenciais suspensas, estudantes atendidos pelo projeto Pró-Criança recebem instrumentos para estudar percussão em casa
Publicação: 26/08/2020 03:00
Estudantes do Movimento Pró-Criança, que estão com aulas suspensas por conta da pandemia, receberam pandeiros para estudar melhor a prática de percussão em casa. Ao todo, 16 instrumentos foram comprados com dinheiro doado por voluntários. A turma, no entanto, tem um total de 40 alunos e alunas. Para todo mundo ser beneficiado, seriam necessários mais 24 pandeiros.
A mobilização pelos pandeiros começou depois que o educador social Tarcísio Soares Rezende recebeu a ligação de um dos alunos chorando porque não tinha o instrumento para treinar em casa. “Terminei doando um pandeiro que eu tinha a ele. Também comecei a ir até os bairros onde os meninos e meninas moram para dar aula presencial, tomando todos os cuidados por conta da Covid-19. Ao todo, terminei presenteando as crianças com três pandeiros que tinha em casa”, contou Tarcísio.
Sem os instrumentos, a turma estava ensaiando onde podia, com caixas de fósforo, cadernos e botijão de água. O educador social explica que um pandeiro adequado ao uso dos estudantes custa R$ 40 e pode ser encontrado no Mercado de São José. “Existem pandeiros de até R$ 400, mas esse mais barato resolve a demanda”, explicou.
João Gondim, 12 anos, recebeu um dos pandeiros doados na unidade do Pró-Criança no Recife Antigo. Ele disse ser apaixonado por instrumentos de percussão e a prática com o pandeiro vai ajudar no aprendizado. João até já fez parte do Maracatu Nação Gato Preto, de Beberibe. “A força do tambor, da alfaia, me provoca muita emoção.”
Quem também foi beneficiada foi Débora Gomes, 15. Ela mora no Jiquiá e deseja ser percussionista. “Sem as aulas presenciais, eu já estava batendo em mesa, em sofá, em todo canto, para treinar”, comentou.
As doações mensais de voluntários, por meio das contas de água e de energia elétrica, possibilitaram a compra dos instrumentos. Isso garantiu 800% da receita da ONG de janeiro a junho deste ano - incluindo o ponto mais crítico da pandemia.
Solidariedade
Para aderir à Campanha Clarear (Celpe) ou Conta Comigo (Compesa), o cliente deve autorizar a cobrança em sua fatura de um valor que varia de R$ 2 a R$ 50. Para se cadastrar, basta acessar o endereço www.movimentoprocrianca.org.br/doacao e preencher o formulário.
“Mesmo com toda essa situação econômica que o Brasil passa, nossos benfeitores mantiveram as doações. Isso permitiu que continuássemos ajudando aqueles que mais precisam, mas há muitas pessoas ainda necessitando de apoio e contamos com novos doadores”, afirma o diretor-presidente do projeto Pró-Criança, Paulo Barbosa.
A mobilização pelos pandeiros começou depois que o educador social Tarcísio Soares Rezende recebeu a ligação de um dos alunos chorando porque não tinha o instrumento para treinar em casa. “Terminei doando um pandeiro que eu tinha a ele. Também comecei a ir até os bairros onde os meninos e meninas moram para dar aula presencial, tomando todos os cuidados por conta da Covid-19. Ao todo, terminei presenteando as crianças com três pandeiros que tinha em casa”, contou Tarcísio.
Sem os instrumentos, a turma estava ensaiando onde podia, com caixas de fósforo, cadernos e botijão de água. O educador social explica que um pandeiro adequado ao uso dos estudantes custa R$ 40 e pode ser encontrado no Mercado de São José. “Existem pandeiros de até R$ 400, mas esse mais barato resolve a demanda”, explicou.
João Gondim, 12 anos, recebeu um dos pandeiros doados na unidade do Pró-Criança no Recife Antigo. Ele disse ser apaixonado por instrumentos de percussão e a prática com o pandeiro vai ajudar no aprendizado. João até já fez parte do Maracatu Nação Gato Preto, de Beberibe. “A força do tambor, da alfaia, me provoca muita emoção.”
Quem também foi beneficiada foi Débora Gomes, 15. Ela mora no Jiquiá e deseja ser percussionista. “Sem as aulas presenciais, eu já estava batendo em mesa, em sofá, em todo canto, para treinar”, comentou.
As doações mensais de voluntários, por meio das contas de água e de energia elétrica, possibilitaram a compra dos instrumentos. Isso garantiu 800% da receita da ONG de janeiro a junho deste ano - incluindo o ponto mais crítico da pandemia.
Solidariedade
Para aderir à Campanha Clarear (Celpe) ou Conta Comigo (Compesa), o cliente deve autorizar a cobrança em sua fatura de um valor que varia de R$ 2 a R$ 50. Para se cadastrar, basta acessar o endereço www.movimentoprocrianca.org.br/doacao e preencher o formulário.
“Mesmo com toda essa situação econômica que o Brasil passa, nossos benfeitores mantiveram as doações. Isso permitiu que continuássemos ajudando aqueles que mais precisam, mas há muitas pessoas ainda necessitando de apoio e contamos com novos doadores”, afirma o diretor-presidente do projeto Pró-Criança, Paulo Barbosa.