Publicação: 17/06/2025 03:00
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) denunciou o delegado Luiz Alberto Braga de Queiroz, de 37 anos, por tentativa de homicídio duplamente qualificado e omissão de socorro. Ele é acusado de ter baleado o ambulante Emmanuel Pedro Gonçalves Apory, de 26, em Fernando de Noronha, em 5 de maio. Por conta do ferimento, a vítima teve uma perna amputada. Para a defesa, a denúncia é um “absurdo infundado”.
Na denúncia, obtida pelo Diario de Pernambuco, o promotor Fernando Cavalcanti Mattos, da Comarca de Noronha, afirma que o crime foi motivado por motivo torpe (ciúmes) e com recurso que dificultou a defesa da vítima. A acusação foi apresentada no domingo (15) e ainda será apreciada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).
“A versão de assédio, provocação, abuso e importunação que teria sido praticada pela vítima, trazida pelo casal, não se sustenta confrontada com todas as declarações, fotos e filmagens que integram o Inquérito Policial”, afirma o promotor, na denúncia.
A denúncia traz o depoimento de oito testemunhas. Conforme o inquérito, o delegado agrediu Emmanuel quando ele estava a caminho do banheiro e teria “buscado intimidar e desmoralizar o oponente, deslocando-o energicamente para um canto, estapeando o seu peito e apontando o dedo no seu rosto”, relata a denúncia. A investigação concluiu que a ação provocou uma “reação física da vítima, que teria sido usada pelo delegado como justificativa para legitimar a agressão”.
Na denúncia, obtida pelo Diario de Pernambuco, o promotor Fernando Cavalcanti Mattos, da Comarca de Noronha, afirma que o crime foi motivado por motivo torpe (ciúmes) e com recurso que dificultou a defesa da vítima. A acusação foi apresentada no domingo (15) e ainda será apreciada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).
“A versão de assédio, provocação, abuso e importunação que teria sido praticada pela vítima, trazida pelo casal, não se sustenta confrontada com todas as declarações, fotos e filmagens que integram o Inquérito Policial”, afirma o promotor, na denúncia.
A denúncia traz o depoimento de oito testemunhas. Conforme o inquérito, o delegado agrediu Emmanuel quando ele estava a caminho do banheiro e teria “buscado intimidar e desmoralizar o oponente, deslocando-o energicamente para um canto, estapeando o seu peito e apontando o dedo no seu rosto”, relata a denúncia. A investigação concluiu que a ação provocou uma “reação física da vítima, que teria sido usada pelo delegado como justificativa para legitimar a agressão”.