Cuidadora é presa após morte de criança O menino de dois anos foi levado a uma UPA sob a alegação que teria se engasgado com uma maçã, mas o IML constatou várias lesões e hemorragia interna

Publicação: 17/06/2025 03:00


A investigação da morte de um menino de dois anos se tornou uma investigação de homicídio ao serem constatadas agressões contra a criança. Symon Oliveira morreu na sexta (13) ao dar entrada em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em Paulista, após, supostamente se engasgar com uma maçã.

No entanto, ontem, a Polícia Civil prendeu em flagrante Mônica Vilar da Silva, 53 anos, é mãe do padrasto de Symon e seria responsável pelos cuidados dele. Ela foi autuada por lesão corporal seguida de morte depois que o No Instituto de Medicina Legal (IML) identificou lesões na região dorsal da criança, compatíveis com ações contundentes, como socos, que teriam provocado hemorragia interna.

O atestado de óbito apontou como causa da morte insuficiência respiratória e tromboembolismo pulmonar, condição na qual uma artéria do pulmão é obstruída por um coágulo sanguíneo. Em interrogatório à polícia, o filho de Mônica disse que ela passou a cuidar do enteado há um mês. Nesse período, a criança começou a apresentar alguns ferimentos e hematomas pelo corpo.

TIROS
O corpo de Rian Rufino Andrade, bebê de oito meses que foi baleado na noite do domingo (15), quando saía com a família em um carro do Shopping Guararapes, em Jaboatão dos Guararapes, foi liberado ontem do IML. A mãe do bebê, que preferiu não se identificar, esteve presente no local. Ninguém quis falar sobre o caso. O pai da criança, um ex-detento de 30 anos, ficou ferido e está internado no Hospital Dom Helder Câmara, no Cabo de Santo Agostinho.

Segundo a Polícia Civil de Pernambuco, testemunhas relataram que o carro, que também era ocupado pela mãe da criança, foi interceptado por outro veículo e que desconhecidos efetuaram os disparos de arma de fogo, fugindo na sequência. O caso está sob investigação da Polícia.