DIA DOS PAIS »
Uma família unida pela paixão à medicina
Cirurgião cardíaco e professor universitário Pedro Rafael Salerno não poupou amor na criação dos filhos, apesar da rotina atribulada da carreira médica
Publicação: 06/08/2020 06:20
A medicina está no DNA da família Salerno e uniu ainda mais todos eles. O pai, o cirurgião cardíaco e professor universitário Pedro Rafael Salerno, 59 anos, é homem de coração grande e acolhedor que junto com Lúcia, médica cardiologista, criou os filhos Juliana, 25 anos, Carolina, 24 anos, e Pedro, 23, com muito amor e liberdade, apesar das ausências e da rotina atribulada da carreira. Os três filhos acabaram seguindo os mesmos passos e agora sentem na pele as cobranças da profissão. “Quando éramos crianças, a gente achava bem ruim. A nossa vida era muito diferente das famílias dos amiguinhos, com pais que trabalhavam em horários normais”, relembra Carol. “Agora estou vivendo tudo isso e vejo o quanto eles levam tudo com naturalidade.”
No hospital, ele é doutor, “conserta corações” e encara horas na sala de cirurgia. Já em casa, é aquele pai observador, que sabe ouvir e aconselhar os filhos. “Ele é muito sábio. Meu pai sempre foi muito responsável e passou esse senso de fazer o que é certo. Nunca ensinou o ‘jeitinho’ ou a pegar o caminho mais fácil. Ele é muito dedicado ao que decide fazer e faz com perfeição. Um pai muito amoroso, carinhoso e sempre aberto para falar os problemas”, elogia Carolina. “Minha filha, independentemente do que você faça, eu sempre vou estar do seu lado”, lembra ela sobre a frase que sempre escuta do pai.
O casal de médicos que cuida do coração dos pacientes, construiu a família baseada no amor, na responsabilidade e disciplina. “O destino deu uma ajudinha para eles se conhecerem”, acredita Carolina. A mãe é natural de Patos, na Paraíba, e estudou medicina na UFPE. Já o pai nasceu no interior de Minas Gerais e se formou na Unicamp, em Campinas (SP). “E eles se esbarraram quando foram fazer a prova para a especialização em São Paulo e meu pai errou o local”. Dos encontros nos corredores da residência, começaram o romance e “tudo” aconteceu. Casaram, vieram os filhos e decidiram voltar para Recife e se estabelecer. “A paixão pela profissão é muito palpável na nossa casa. Foi assim que comecei a aceitar e ser menos egoísta, vendo o bem que eles faziam para os outros. Um trabalho incrível”.
A rotina desencontrada sempre foi a realidade na casa onde vivem cinco médicos. O tempo que passam juntos é menor, mas a qualidade nunca foi perdida.
No hospital, ele é doutor, “conserta corações” e encara horas na sala de cirurgia. Já em casa, é aquele pai observador, que sabe ouvir e aconselhar os filhos. “Ele é muito sábio. Meu pai sempre foi muito responsável e passou esse senso de fazer o que é certo. Nunca ensinou o ‘jeitinho’ ou a pegar o caminho mais fácil. Ele é muito dedicado ao que decide fazer e faz com perfeição. Um pai muito amoroso, carinhoso e sempre aberto para falar os problemas”, elogia Carolina. “Minha filha, independentemente do que você faça, eu sempre vou estar do seu lado”, lembra ela sobre a frase que sempre escuta do pai.
O casal de médicos que cuida do coração dos pacientes, construiu a família baseada no amor, na responsabilidade e disciplina. “O destino deu uma ajudinha para eles se conhecerem”, acredita Carolina. A mãe é natural de Patos, na Paraíba, e estudou medicina na UFPE. Já o pai nasceu no interior de Minas Gerais e se formou na Unicamp, em Campinas (SP). “E eles se esbarraram quando foram fazer a prova para a especialização em São Paulo e meu pai errou o local”. Dos encontros nos corredores da residência, começaram o romance e “tudo” aconteceu. Casaram, vieram os filhos e decidiram voltar para Recife e se estabelecer. “A paixão pela profissão é muito palpável na nossa casa. Foi assim que comecei a aceitar e ser menos egoísta, vendo o bem que eles faziam para os outros. Um trabalho incrível”.
A rotina desencontrada sempre foi a realidade na casa onde vivem cinco médicos. O tempo que passam juntos é menor, mas a qualidade nunca foi perdida.